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A Usiminas religou o último alto-forno parado da usina de Ipatinga (MG), retomando totalmente sua capacidade produtiva cerca de um ano depois que a companhia cortou produção para lidar com a drástica queda de demanda por aço provocada pela crise financeira internacional.

A companhia religou na terça-feira o alto-forno 1, que tem capacidade de produzir 2,2 mil toneladas de ferro gusa por dia, o que equivale a 10 por cento da capacidade produtiva da companhia.

A retomada, porém, não deve ser inteiramente comemorada, já que a empresa informou que o religamento "não está associado a aumento de demanda por aços planos em níveis sustentados, mas à necessidade de reposição de estoques intermediários de placas".

O alto-forno 2 da usina de Ipatinga foi religado no final de julho do ano passado, depois de ficar cerca de seis meses parado para manutenção. A queda na demanda entre o fim de 2008 e meados de 2009 fez a empresa parar três de seus cinco alto-fornos, reduzindo sua produção para cerca de metade de sua capacidade instalada de 9,5 milhões de toneladas anuais.

O religamento do alto-forno 1 de Ipatinga ocorreu também para a empresa desenvolver "programa mais racional de manutenção preventiva do demais altos-fornos". A empresa não vai contratar mão-de-obra adicional por conta do reinício da produção do equipamento.

A produção de aço do Brasil em dezembro caiu 3,6 por cento, para 2,6 milhões de toneladas, em relação a novembro. Mas na comparação com dezembro de 2008 houve salto de 56,4 por cento, diante da fraca base de comparação, segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr). Em 2009 como um todo, o Brasil produziu 26,5 milhões de toneladas de aço bruto, queda de 21,4 por cento em relação a 2008.

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