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“Vamos produzir o biocombustivel a partir de matéria-prima do Paraná e distribuir esse produto no mercado estadual.”
Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível | Fabio Dias/Gazeta do Povo
“Vamos produzir o biocombustivel a partir de matéria-prima do Paraná e distribuir esse produto no mercado estadual.” Miguel Rossetto, presidente da Petrobras Biocombustível| Foto: Fabio Dias/Gazeta do Povo

A Petrobras Biocombustível inaugurou, na manhã de ontem, sua primeira usina no Sul do Brasil, em Marialva, na região Norte do Paraná (a cerca de 20 quilômetros de Maringá). A unidade contou com investimentos de R$ 100 milhões e será administrada conjuntamente com a empresa BSBios, do Rio Grande do Sul, que já administra uma unidade na cidade gaúcha de Passo Fundo.Para o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, a instalação é um importante passo para o Paraná se tornar autossuficiente na produção do biodiesel. "Nós nos preparamos para abastecer o mercado paranaense, que é o terceiro maior do país. Estamos assumindo o compromisso de produzir o biocombustivel a partir de matéria-prima do Paraná e distribuir esse produto no mercado estadual", afirmou.

Importância estratégica

A usina terá capacidade de produzir 127 milhões de litros do combustível por ano, o que representa cerca de 60% da demanda atual do estado, de 200 milhões de litros anuais. Na opinião de Luis Pereira Ramos, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que estuda os biocombustíveis, a nova usina deve trazer benefícios. "O Paraná contava somente com uma pequena unidade de produção no Norte Pioneiro. Com esta usina, o Paraná está sendo inserido no contexto nacional da produção do biodiesel, com uma importância estratégica incrível", analisou.

Com a usina em Marialva, a capacidade de produção de biodiesel da Petrobras será ampliada de 326 milhões de litros/ano (somando suas três usinas em operação em Candeias, na Bahia, Quixadá, no Ceará, e Montes Claros, em Minas Gerais) para 389 milhões de litros/ano, considerando 50% da produção da unidade paranaense. "A nossa atuação por aqui é estratégica, já que o estado é o terceiro maior consumidor de diesel do país e segundo maior produtor de oleaginosas do Brasil", ressaltou Rossetto.

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