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Ficou mais forte a percepção no mercado de que a disputa entre os sócios da termelétrica UEG Araucária será resolvida até o fim do ano. A usina está parada, enquanto a Copel e a empresa americana El Paso esperam o desenrolar do processo de arbitragem aberto em uma corte de Paris, no qual discutem a validade do contrato de construção do empreendimento. Em outra frente, a Petrobrás, terceira sócia na usina, tenta a negociação. O caminho mais longo é o judicial, que deve ser encerrado até dezembro – a última audiência antes da decisão dos árbitros está marcada para abril. Mas a rota do acordo ficou mais provável na semana passada, quando a Petrobrás anunciou a compra de uma usina da El Paso em Macaé (RJ). Os rumores de mercado são de que a multinacional americana precisa fazer caixa e está com o crédito em baixa. A Copel está pronta para conversar com os sócios.

Rede paranaense...

A rede Hotel 10, que surgiu há um ano e já possui dois hotéis no Paraná, está atravessando a fronteira. Deve inaugurar em agosto um hotel em Itajaí (SC) e espera concluir, até o início de 2007, sua primeira unidade no Rio Grande do Sul, na cidade de São Leopoldo. Outro hotel, planejado para Tubarão (SC), já tem o terreno escolhido. O presidente da rede, Paulo Roberto Linzmeyer, conta ainda que na última semana esteve em Londrina, Maringá, Guarapuava e Cascavel visitando possíveis interessados em erguer novos empreendimentos.

...mas nem tanto

Embora por enquanto só exiba sua marca em terras paranaenses, na Cidade Industrial de Curitiba e na recém-inaugurada unidade de União da Vitória, a sede do Hotel 10 fica em Joinville, terra natal de Linzmeyer. "As características da rede são a localização próxima a entroncamentos rodoviários, empresas e aeroportos", conta o empresário. "Além disso, somos especializados em abrir franquias – caso de União da Vitória e Tubarão – ou em cuidar da administração dos hotéis, normalmente construídos por grupos de investidores." As unidades seguem uma padronização bem definida: hotéis de dois ou três pisos, com 65 ou 82 apartamentos, cada um com 22 metros quadrados. "Se alguém solicita um projeto, fica pronto já no dia seguinte", explica Linzmeyer.

Cerveja irlandesa líder em vendas

O Sheridan’s, pub instalado no Batel, em Curitiba, é o maior vendedor da cerveja irlandesa Guinness no Brasil. O bar apareceu na ponta deste ranking no levantamento mais recente, relativo ao último trimestre de 2005. Quando o Sheridan’s foi inaugurado, em abril de 2004, ocupava a 13.ª posição. O proprietário do pub, Gustavo Haas, conta que são vendidos cerca de 35 a 40 barris de 50 litros por mês. Segundo ele, para chegar à liderança foram executadas algumas ações em parceria com a Guinness. Em março do ano passado foi realizada a Saint Patrick’s Day e, em outubro, a Irish Oktoberfest. São festas que reúnem um grande número de pessoas e fomentam a venda da cerveja.

Escura e forte

A Guinness é uma cerveja irlandesa tipo stout. Ela é produzida a partir de cevada torrada, que produz um malte especial (escuro) e tem um sabor amargo, resultado do lúpulo associado ao adocicado do malte. A Guinness é a stout mais vendida no mundo. O empresário Gustavo Haas diz que no Brasil ela é comercializada há aproximadamente quatro anos. No início, quem mais procurava a Guinness eram os estrangeiros, cenário que mudou muito atualmente.

Croissant quer crédito

A política de expansão da rede de fast-food curitibana Chef Vergé está dando certo. Nos últimos quatro anos, foram cinco novas lojas abertas em Curitiba, incluindo um café que serve massas. Nesse período, a empresa também decidiu levar seus croissants para outros estados – começando por uma loja em Campinas (SP), aberta em outubro passado. O empresário Mário Yared, dono da rede, também não perdeu a chance de lançar novos produtos, como saladas. "Foi um sucesso. Vendemos em média 300 por dia só em Curitiba", conta. O problema é que a estratégia de ampliação esbarra no preço do crédito no país – alto para uma empresa pequena em consolidação. "Se eu estivesse na Europa, abriria 100 lojas em cinco anos, enquanto aqui eu abro algumas no milagre", desabafa. A esperança de Yared está em uma nova fonte de recursos que deve ser lançada pela Caixa ainda neste mês: uma linha de crédito de custo baixo voltada para franquias.

Briga por espaço

Uma editora curitibana será a responsável pela divulgação do Centro de Informações do Galileo. Trata-se de um novo sistema de posicionamento por satélite que sonha em ser a pedra no sapato do norte-americano GPS, que literalmente domina o espaço há mais de uma década. Ao lado das empresas Pildo Consulting (Espanha), SIS GNSS (Colômbia) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a editora MundoGeo faz parte do Consórcio Latino.O grupo venceu uma concorrida licitação promovida pela Agência Espacial Européia (ESA), com o objetivo de implantar o Galileo, projetado para o uso civil – de início, o GPS visava apenas operações militares.

Em pleno espaço sideral

O negócio em que o Galileo pretende entrar é de proporções, digamos, espaciais. Em 2005, o mercado de navegação por satélite mais que duplicou, movimentando R$ 27,7 bilhões na Europa e nos Estados Unidos em serviços e equipamentos. O centro de informações do sistema europeu, que está sendo montado com uma verba de 100 mil euros, ficará na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP). A tarefa da MundoGeo nessa empreitada é criar e administrar o portal em três línguas www.galileoci.org, que entra no ar mês que vem, além de preparar newsletters, workshops, cursos, eventos e concursos de pesquisa sobre o Galileo. Por enquanto, informações sobre o novo sistema podem ser encontradas no site www.mundogeo.com.

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