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O presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, disse, nesta sexta-feira, que só vai comemorar a aquisição da mineradora canadense Inco depois que todas as exigências dos órgãos reguladores e governamentais forem cumpridas.

Segundo ele, ainda falta conversar com o governo canadense. Também se encontra pendente a autorização da Comissão Européia sobre o negócio, que envolve investimentos de US$ 17,7 bilhões. Roger Agnelli disse que espera fechar a negociação até o dia 16 de outubro.

— Agora é só uma questão de tempo. É só aguardar as autorizações necessárias — frisou.

Agnelli afirmou que a Inco é uma empresa que "vai muito bem de saúde" e que não há muita sobreposição de funções entre os projetos de níquel em andamento no Brasil - Vermelho e Onça Puma, no Pará - com as atividades no Canadá. Agnelli também disse que não tem intenção de revolucionar a Inco "pois se trata de uma empresa muito bem estruturada".

— O objeto é evoluir — assinalou.

O presidente da Vale ressaltou que gostaria de contar com todos os profissionais da Inco e que a Vale também apoiará, naquilo que puder, com seus profissionais no Canadá.

O presidente da Vale também informou que está mantendo conversações com o BNDES, com vistas a operações de crédito de longo prazo, caso a negociação seja bem-sucedida.

Agnelli participou nesta sexta-feira, em Sepetiba, na zona oeste do Rio, da pedra fundamental da siderúrgica ThyssenKrupp CSA Companhia Siderúrgica, cujo início de produção está previsto para março de 2009.

Agnelli informou que a Vale vai fornecer à siderúrgica 8 milhões de toneladas anuais de minério de ferro. O disse também que a participação de 10% da Vale no empreendimento inclui investimentos em todo o complexo siderúrgico, que abrange um porto, uma coqueria, dois altos-fornos, além de geração de energia.

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