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A Vale recebeu do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) licença prévia para o projeto de minério de ferro Carajás Serra Sul (S11D), o maior projeto da história da empresa e também da mineração mundial.

Esta é a primeira fase para a execução do projeto, que ainda precisa obter licença de instalação. A licença prévia significa que o Ibama considerou o S11D viável ambientalmente.

Localizado na serra sul de Carajás, no Pará, o projeto prevê investimentos de US$ 8 bilhões para o desenvolvimento da mina e usina de processamento, que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2016.

A capacidade será de 90 milhões de toneladas métricas anuais (Mtpa) de minério com teor médio de ferro de 66,48%. A atual mina de Carajás só conseguiu chegar à produção de 90 milhões de toneladas em 2007, 22 anos após o início da sua operação, informou a companhia em nota.

Além da mina e usina, a Vale fará investimentos em infraestrutura e logística da ordem de US$ 11,4 bilhões, "o que permitirá, após sua conclusão, a movimentação de 230 Mtpa de minério de ferro", informou a Vale.

Carajás, incluindo a Serra Sul, onde se localiza o projeto S11D, possui reservas provadas e prováveis de 7,383 bilhões de toneladas métricas, sendo de 17,165 bilhões de toneladas métricas o total de reservas provadas e prováveis de minério de ferro da Vale.

Mina mais limpa

Segundo a Vale, no projeto serão aplicadas soluções tecnológicas voltadas para a preservação do meio ambiente, coma utilização mais eficiente dos recursos naturais e diminuição da emissão de poluentes.

"Quando estiverem operacionais a mina e a usina do S11D produzirão com economia de 93% e 77%, respectivamente, no consumo de água e combustível, possibilitando a redução de 50% na emissão de gases de efeito estufa, quando comparado aos métodos convencionais", informou a mineradora.

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