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O preço do álcool voltou a subir nos últimos dias em Curitiba, reduzindo ainda mais a vantagem de abastecer automóveis "flex" com o combustível. Levantamento informal feito ontem pela Gazeta do Povo mostra que o preço médio do álcool na capital chegou a R$ 1,68 por litro, o equivalente a 66% do custo da gasolina, cuja média atingiu R$ 2,53. Há pouco mais de uma semana, a relação entre os valores dos dois combustíveis era de 65%, conforme pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que então indicava preços médios de R$ 1,63 e R$ 2,50, respectivamente.

Embora a relação entre álcool e gasolina permaneça abaixo da marca de 70%, a partir da qual o derivado de petróleo é tido como mais vantajoso, esse índice tem subido há várias semanas. Em setembro, por exemplo, ele estava em apenas 57%, estimulando o consumo de etanol.

Além disso, em 5 dos 15 estabelecimentos de Curitiba consultados, a vantagem do álcool é irrisória – neles, seu preço se aproxima de R$ 1,80 e equivale a 69% do valor da gasolina. Como o patamar de 70% é uma estimativa aproximada, podendo variar conforme a qualidade do combustível, o veículo e a regulagem do motor, é possível que para alguns carros o derivado de petróleo já seja a melhor opção.

Dos 15 postos, 6 haviam reajustado os preços na semana passada e 2, ontem cedo. Re­­presentantes do setor atribuem os aumentos às limitações de oferta do combustível, causadas pelas chuvas e pelos bons preços do açúcar, que assim ganhou a preferência dos usineiros.

Colaborou Vinícius Sgarbe

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