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O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou crescimento de 1,1% nas vendas em volume em abril, na comparação com março, na série com ajuste sazonal. Também houve aumento na receita nominal durante o período, de 0 4%, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com abril de 2010, houve aumento de 11,8% para o volume de vendas e de 14,8% para a receita nominal. Nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, o setor apresentou variação de 8,2% e 10,2% para o volume e 11,4% e 13,3% para a receita nominal de vendas, respectivamente.

A atividade de veículos, motos, partes e peças registrou alta nas vendas de 1,7% em abril ante março, o que aponta uma desaceleração no segmento. Na comparação com abril de 2010, a variação foi de 15,5%. No acumulado do ano, houve alta de 8,5%. Em 12 meses, a taxa foi de 10,6%.

"Mesmo com essas medidas macroprudenciais do governo, ainda se tem uma facilidade muito grande para a aquisição de automóvel novo. Principalmente quem já tem carro, dá o seu de entrada e consegue tirar um zero", comentou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio.

Já a atividade material de construção teve alta de 0,2% em abril no volume de vendas. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a alta foi de 9,5%. No acumulado do ano, houve expansão de 12,5% e, em 12 meses, de 14,5%. Foi a segunda maior variação acumulada do ano entre as atividades pesquisadas.

Segundo o IBGE, o crescimento é explicado pelo crédito à casa própria, pelos investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida, pela manutenção do emprego e do nível de renda e pelas medidas de renúncia fiscal, por conta da crise financeira de 2008, que foram prorrogadas pelo governo.

Considerando o varejo restrito, que exclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, as vendas do comércio varejista brasileiro caíram 0,2% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam um desempenho entre uma

queda de 1,40% e uma expansão de 0,80%. A mediana projetada apontava alta de 0,30%.

Média móvel

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista subiu 0,3% no trimestre encerrado em abril ante o terminado em março, segundo o IBGE. Já a taxa de variação das vendas do comércio varejista em março, na comparação com o mês anterior, foi revisado de 1,2% para 1,0%.

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