Levantamento da PriceWaterhouseCoopers mostra que o número de fusões e aquisições no comércio no primeiro bimestre deste ano já supera o dos dois primeiros meses de 2007, ano que marcou o recorde desse tipo de negócio, com um total de 58 operações. No mês passado, a criação da segunda maior empresa de varejo do País, com a união entre Insinuante e Ricardo Eletro, indica que 2010 pode quebrar o recorde de três anos atrás.
Em 2008 e 2009, a cautela dos empresários diante da crise fez o número de incorporações e fusões cair para 38 e 24, respectivamente. A recuperação da economia brasileira foi marcada pelo aquecimento da demanda interna e pela expansão de quase 6% varejo em 2009.
O anúncio de megafusões - como a que criou a Máquina de Vendas esta semana, ou o conglomerado Pão de Açúcar-Ponto Frio-Casas Bahia no final do ano passado - contribui para estimular novas etapas de consolidação do setor, aponta Alexandre Pierantoni, sócio da Price para a área de finanças corporativas.
"A consolidação na cadeia varejista já vem de alguns anos, com o fortalecimento de grupos locais e a chegada de internacionais. Os últimos dois anos foram atípicos por causa da crise, mas acho que este ano vamos superar o patamar de operações de 2007. Já temos grandes players. Não vamos ver negócios de bilhões todo dia, mas vão continuar as transações de nicho ou entre cadeias menores e atores regionais", prevê.
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