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São Paulo – O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou ontem que a empresa, que na quarta-feira comprou a VRG (nova Varig) por US$ 320 milhões, não tem qualquer responsabilidade sobre o passivo trabalhista da velha Varig. "Eu acredito que a Gol está livre de qualquer contaminação de passivo", disse Constantino.

Segundo o empresário, a única dívida com a qual a Gol arcará serão os R$ 100 milhões relativos às debêntures (títulos) emitidas pela VRG. O valor se somará ao pagamento de US$ 275 milhões que será feito com 10% do caixa da Gol (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais (PN) emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia.

Constantino negou que o passivo trabalhista tenha sido, no passado, o empecilho para a Gol comprar a Varig em leilão por um valor muito mais baixo – US$ 24 milhões. "Era um outro momento. Não nos sentíamos em condições de comprar. Hoje, a empresa [Varig] está equilibrada, saudável e não provocará impacto negativo da Gol", afirma.

Ainda sobre o balanço de contas, Constantino afirmou que a Gol não tem qualquer responsabilidade pelo aporte de US$ 17 milhões feito pela Lan Chile, quando a empresa também disputava a compra da nova Varig.

A Gol também não foi informada sobre o suposto prejuízo de US$ 20 milhões que a nova Varig estaria registrando mensalmente. Segundo Constantino, o balanço entre os ativos e passivos da Varig mostra uma situação "saudável". "Vamos torná-la lucrativa."

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