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O presidente do Conselho de Administração da VarigLog, Marco Antônio Audi, disse que Nova Varig, cuja participação de mercado doméstico foi de apenas 3,5% em julho, segundo a Anac, voltará a ocupar de novo seu espaço, mas acrescentou que na aviação moderna nenhuma empresa tem condições de ter 80% a 90% do mercado, como ocorria antigamente. Ele não fez previsões de prazos para o crescimento da Nova Varig, assinalando que tudo dependerá das negociações com os arrendadores de aviões.

Sem falar em números, disse que a verba de marketing na Nova Varig será pesada, sempre com foco na credibilidade e nos serviços. A marca, o logotipo e as cores serão mantidos.Ele contou que na semana que vem quatro agências vão apresentar propostas de campanha publicitária para divulgar a nova empresa, suas propostas e seu perfil, com objetivo de retomar a credibilidade com os passageiros.

Na avaliação de Audi, o setor aéreo brasileiro não pode se manter com um duopólio, como o que existe hoje com o domínio de TAM e Gol.

- Hoje existe um duopólio na aviação e a Varig vai quebrar isso. Vai disputar o nicho das duas empresas. Não estaremos nem na barrinha de cereal e nem no caviar.

Quanto à redistribuição de balcões da Varig nos aeroportos, em estudo pela Infraero, Audi afirmou que não há motivo para a empresa perder esses balcões, já que está iniciando sua retomada de crescimento. Ele admitiu que ainda existem problemas com passageiros da companhia, mas ponderou que hoje as condições de atendimento estão muito melhores.

- No dia após a venda, não tínhamos dinheiro para nada. Nem para hotel e táxi para os passageiros. Hoje já temos como honrar isso. Ainda existem problemas, mas diminuíram muito.

Audi lembrou que está no 12º dia útil à frente da companhia e que, apesar das dificuldades, não se arrepende do negócio e afirmou que a cada dia acorda mais animado.

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