Brasília A Varig se comprometeu a interromper hoje às 14 horas a venda de bilhetes para vôos já cancelados por falta de aeronaves, conforme informou o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Ricardo Morishita.
Ontem, ele reclamou formalmente à diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), após reunião com o órgão, da atitude da Varig de continuar vendendo bilhetes aéreos para vôos que foram suspensos. Morishita classificou essa atitude de "inadmissível e ofensiva aos consumidores". Na quarta-feira, a Varig ainda vendia por meio de seu site na internet ou pelo telefone passagens para destinos que anunciou ter deixado de operar.
Durante a reunião, não se discutiu o destino das milhagens ainda não convertidas em bilhetes. Há intensa discussão no governo sobre os limites de atuação que cabem ao Estado. A questão é que as companhias aéreas funcionam por concessão pública e o governo, como poder concedente, tem obrigações de fiscalização.
Hoje, a Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo distribuiu nota à imprensa intitulada "Governo Lula transforma cidadãos brasileiros em indigentes nos aeroportos". A nota acusa "a imprevidência e o total despreparo do governo federal na gestão da crise do transporte aéreo."
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