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A Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de ações brasileiro, informou que a Varig tem até a manhã desta quarta-feira, antes da abertura do mercado, para informar como ficarão suas ações após a mudança no controle da companhia.

As informações terão que ser dadas por meio da divulgação de um fato relevante. Até o momento, as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo são as preferenciais da companhia antiga (VAGV4).

A empresa foi comunicada na sexta-feira passada, um dia após sua venda no leilão, que teria que prestar as informações em um prazo de 48 horas, conforme determina a legislação.

Para o diretor da corretora Ágora e presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Apimec-RJ), Álvaro Bandeira, a desinformação ainda é muito grande e é importante aguardar a manifestação da nova empresa.

— Nessas situações, vale mais a pena parar e ver como é que vai ficar, avaliando os prós e os contras, do que entrar no escuro. E como em toda a entrada no escuro, o investidor pode perder muito. O risco é muito elevado. Para quem está dentro, só resta rezar — avalia.

Segundo Marcelo Voss, economista-chefe da corretora Liquidez, a nova empresa poderá anunciar uma troca de ações ou algum outro tipo de medida que não agrade o investidor. Por isso, comprar uma ação que sobe muito num dia e cai fortemente no dia, é para ele um negócio arriscado.

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