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Montadoras com fábricas no Paraná comemoram forte expansão nas vendas |
Montadoras com fábricas no Paraná comemoram forte expansão nas vendas| Foto:

Sociedade

Daimler e Renault viram parceiras

A montadora francesa Renault, sua parceira japonesa Nissan e a alemã Daimler anunciaram ontem uma parceria que prevê o desenvolvimento conjunto de carros, em um negócio para ganhar escala e reduzir custos. A Daimler vai contar com uma participação de 3,1% na Renault e na Nissan, enquanto ambas contarão com 1,55% da montadora alemã. "Nossas habilidades se complementam muito bem", disse o presidente da Daimler, Dieter Zetsche. "No momento, estamos fortalecendo nossa competitividade no segmento de carros pequenos e compactos e reduzindo nossas emissões de carbono." A Daimler deve se beneficiar da expertise da Renault na fabricação de carros pequenos, como o Clio, enquanto a Renault e a Nissan poderão lançar mão da experiência da Daimler em motores. As três montadoras afirmaram que planejam trabalhar juntas em carros elétricos, veículos de passeio e veículos comerciais leves, além de desenvolver e compartilhar motores diesel e gasolina.

Reuters

O mês de março confirmou as previsões mais otimistas e terminou com o maior número de veículos produzidos e vendidos na história da indústria brasileira. E, mesmo com a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos seus patamares normais, as montadoras mantêm a previsão de que em 2010 o mercado vai superar os recordes estabelecidos no ano passado.Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em março a indústria produziu 331 mil veículos, na soma de carros de passeio, utilitários, ônibus e caminhões, com alta de 32,5% sobre o mês anterior e de 20,3% em relação a março do ano passado. Sobre as mesmas bases, as vendas subiram 60,1% e 30,3%, respectivamente, atingindo 353,7 mil unidades.A Anfavea admite que, com o fim do benefício fiscal e com o aumento no preço do aço, que vão encarecer os veículos, é improvável que o ritmo de expansão siga tão forte. Segundo o presidente da entidade, Jackson Schneider, a média de vendas atingida em março – de 15,4 mil veículos por dia – é "muito difícil" de ser repetida. Para abril, ele estima uma média 17% menor, de 12,8 mil unidades.

Mas, confiante de que as condições gerais da economia vão perdurar, o executivo reiterou as previsões de recorde para o ano. Tais projeções indicam que, em relação a 2009, haverá aumento de 6,5% na produção, para 3,39 milhões de unidades. As vendas ao mercado brasileiro devem somar 3,4 milhões de veículos, incluindo os importados, com alta de 8,2%. A exceção está nas exportações. Elas devem crescer cerca de 11,5% e alcançar 530 mil unidades, mas continuarão muito abaixo dos maiores níveis já registrados.

Segundo Schneider, esse contexto deve contribuir para que, até o fim do semestre, o nível de emprego no setor retorne ao patamar pré-crise. Ao fim de março, as montadoras empregavam 111.681 pessoas no país, 1.446 a menos que em outubro de 2008.

Paraná

Embora a Anfavea não divida os números por estados, há indícios de que as companhias instaladas no Paraná vêm acompanhando ou, em alguns casos, superando o ritmo de expansão da média nacional. Crescendo acima do mercado, a Renault, por exemplo, vendeu 16,6 mil automóveis em março, número 30% superior ao recorde anterior da empresa, de outubro de 2009. A produção somou 16,5 mil veículos, 1,7 mil a mais que em julho de 2008, melhor marca até então. As vendas de tratores e colheitadeiras da Case New Holland e de caminhões e ônibus da Volvo também estão bem acima das verificadas um ano atrás.

Além disso, dados consolidados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, embora ainda esteja abaixo do pico histórico atingido no terceiro trimestre de 2008, a produção da indústria paranaense de veículos está bastante aquecida. No primeiro bimestre do ano, cresceu 78%, acima da expansão média brasileira no período (39%).

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