Faz tempo
O último ministro da Fazenda ligado ao setor privado foi Dilson Funaro. Dono da fábrica de brinquedos Trol, ele comandou a pasta entre 1985 e 1987, no governo Sarney. Desde a redemocratização, a pasta tem sido conduzida principalmente por acadêmicos e políticos. Embora fosse visto como alguém ligado aos bancos, Pedro Malan (1995-2003) era servidor público.
A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) anunciou que vai promover mudanças na economia para o seu próximo mandato. O mercado ainda está na expectativa sobre que alterações vão ocorrer, mas já é certo que um novo nome para o Ministério da Fazenda será indicado. O ex-ministro Guido Mantega saiu do governo ainda durante a campanha eleitoral e, por enquanto, a indicação do substituto está em suspense.
Na hipótese de que a presidente Dilma Rousseff queira mesmo alterar o rumo da política econômica, é consenso que o novo ministro precisa de autonomia, o que poucos viam em Guido Mantega. Por isso, quanto mais alinhado a presidente for o escolhido, mais difícil será resgatar a credibilidade.
Entre os mais cotados pelo mercado para assumir a vaga estão nomes como o do ex-assessor de Mantega Nelson Barbosa; o do sociólogo Luiz Carlos Trabuco Cappi; do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles; e um dos fundadores do PT, Aloizio Mercadante. Também figuram entre os favoritos o economista Otaviano Canuto e o funcionário de carreira do Banco do Brasil Rossano Maranhão. Veja abaixo o perfil de cada um deles.
Veja os seis mais cotados para o Ministério da Fazenda
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