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As vendas de computadores para o segmento doméstico ultrapassaram as do corporativo pela primeira vez no terceiro trimestre deste ano, mostrou um estudo contratado pela Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Foram comercializados 2,627 milhões de computadores no terceiro trimestre, 21,7 por cento a mais que no mesmo período do ano anterior. Destes, 51 por cento foram vendidos no mercado doméstico e 49 por cento para empresas, segundo a pesquisa, divulgada na quarta-feira.

Humberto Barbato, presidente de Abinee, explicou que o maior volume de vendas é explicado pela queda do preço dos computadores, mas não só por isso.

"Os incentivos fiscais ajudam muito, e tem ainda a guerra entre os fabricantes e o câmbio favorável", afirmou Barbato.

Segundo ele, a maior parcela de vendas domésticas não deve se manter constante nos próximos períodos. "Na minha opinião foi um aumento momentâneo, até que o mercado se estabilize."

A pesquisa aponta também que no trimestre, o mercado de notebooks movimentou 541 mil unidades, 216 por cento a mais do que no mesmo período de 2006. Do total, 59 por cento foram para pessoas físicas.

No ano, as vendas de desktops atingiram 5,806 milhões de unidades, e as de notebooks chegaram a 1,158 milhões. A Abinee estima que até o fim de 2007 sejam vendidos entre 10,1 e 10,2 milhões de computadores, e não alterou a projeção após a pesquisa divulgada na quarta-feira.

Barbato destaca ainda a participação da venda de computadores no mercado informal.

Os números mostram que a participação dos desktops comercializados no "mercado cinza", caiu de 48 por cento no terceiro trimestre de 2006 para 36,4 por cento em igual período de 2007. O inverso ocorre no setor de notebooks, no qual o aumento foi de 103 por cento, para 196,5 mil unidades".

O presidente da Abinee aponta que 47 por cento dos notebooks e 60 por cento dos desktops comercializados custavam até 2 mil reais.

"Esperamos uma forte venda de notebooks no final do ano, talvez um recorde."

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