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As vendas da indústria brasileira cresceram 6,5% em agosto frente ao mesmo mês de 2006, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados nesta quarta-feira (3), após pesquisa feita em grandes e médias empresas de 12 estados brasileiros.

Na comparação com julho, a alta foi de 1,3% em agosto. Já no acumulado de janeiro a agosto de 2007, as vendas reais avançaram 4,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo os economistas da CNI, quase todos os setores industriais registraram aumento de vendas em agosto. No acumulado do ano, os ramos que mais contribuíram para o crescimento foram alimentos e bebidas (6,4%) e máquinas e equipamentos (15,9%).

Uso da capacidade instalada

O nível de utilização da capacidade da indústria brasileira ficou em 82,3% em agosto, em termos dessazonalizados (descontada variação de dias úteis). Em julho, esse indicador correspondeu a 82,4%. Em agosto de 2006, a indústria usava 80,6% da capacidade instalada.

Sem considerar ajustes sazonais, o indicador da CNI apontou uso de 83,6% da capacidade instalada da indústria de transformação nacional no oitavo mês de 2007, com alta frente a julho deste ano (82,4%). Em agosto do ano passado, este mesmo indicador estava em 81,9%.

No acumulado do ano, o nível de utilização da capacidade ficou 1,8 ponto percentual acima da média registrada no mesmo período do ano passado. Essa diferença permanece estável há cinco meses consecutivos, o que denota que a indústria vem, em média, respondendo à maior demanda com a ampliação de sua capacidade produtiva, diz relatório da entidade.

Horas trabalhadas e emprego

A massa de rendimentos pagos aos trabalhadores da indústria de transformação nacional caiu 2,6% em agosto contra julho. Na comparação com igual mês do ano passado, viu-se acréscimo de 3,7%. A média dos oito primeiros meses do ano apresentou alta de 4,8% no confronto com mesmo intervalo de 2006.

Na comparação mensal, apenas quatro dos 19 setores pesquisados apresentaram aumento na massa de remunerações: couros e calçados (20,5%), refino e álcool (4,4%), borracha e plástico (0,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,3%).

As horas trabalhadas na produção da indústria nacional subiram 0,2% em agosto ante julho, descontados fatores sazonais. Em números sem ajuste sazonal, o acréscimo verificado foi de 2,8% de um mês para outro. Na comparação com agosto de 2006, viu-se expansão de 4,3%.

O pessoal empregado na indústria de transformação aumentou 0,5% em agosto, na comparação com o mês anterior, após dois meses seguidos de estabilidade. O crescimento do emprego em agosto pode ser atribuído, quase que exclusivamente, à abertura de postos de trabalho no setor de alimentos e bebidas.

Com ajustes sazonais, houve crescimento de 0,4% no pessoal empregado. Com isso, a a intensidade de crescimento da ocupação manteve-se praticamente estável desde março.

No confronto com agosto de 2006, a elevação correspondeu a 3,9%. No acumulado do ano, o crescimento do nível de emprego ficou em 3,6% - do qual mais da metade (54%) veio do setor de alimentos e bebidas.

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