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Os consumidores dos Estados Unidos foram às lojas em maio, mas o alto preço da gasolina e as incertezas com a economia resultaram em números divergentes sobre as vendas. As varejistas que vendem gasolina e mercadorias de alta qualidade tiveram os melhores desempenhos. No geral, as 25 varejistas acompanhadas pela Thomson Reuters tiveram crescimento de 4,9% nas vendas em maio, abaixo da estimativa de 5,4%. Essa foi a primeira vez desde dezembro que as vendas ficaram abaixo do esperado. Em maio do ano passado, havia sido registrado um aumento de 2,6% nas vendas.

Costco Wholesale teve alta de 13% nas vendas em maio, acima da previsão dos analistas, de aumento de 11,2%. Excluindo as vendas de gasolina e as taxas de câmbio estrangeiras favoráveis, as vendas subiram apenas 7%. BJs Wholesale Club registrou aumento de 7,4% nas vendas, ante o avanço de 7,1% esperado. Excluindo gasolina, houve crescimento de 3%.

As vendas da Saks, que oferece produtos mais caros, saltaram 20 2%, acima da alta de 6,5% prevista, enquanto as vendas da concorrente Nordstrom subiram 7,4%, diante da estimativa de 5 9%. Mas outras varejistas tiveram resultados piores. Target vendeu 2,8% mais em maio deste ano que em maio do ano passado, abaixo do ganho de 3,5% esperado.

As lojas de departamento foram um ponto negativo. As vendas da J.C. Penney caíram 1%, contra a previsão de alta de 3,3%, e as da Kohl's cresceram 0,8%, ante a expectativa de 2,8%. Nesse segmento, a Macy's foi uma exceção, com avanço de 7,4% nas vendas, quando o esperado era um aumento de 5,6%.

Até mesmo a Limited Brands - dona da marca Victoria's Secret -, que vinha tendo desempenho forte, vendeu 6% mais que em maio de 2010, mas menos que o crescimento de 7% previsto. A Gap segue com dificuldades e teve queda de 4% nas vendas, contra a estimativa de recuo de 1%.

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