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As vendas de veículos no mês passado caíram 5,5% na comparação com março, mas ainda assim este foi o melhor abril da história, com 289,2 mil unidades negociadas. A média diária de vendas subiu 4,4%. Abril teve 19 dias úteis e março, 21, o que mostra um mercado ainda aquecido, mesmo que em ritmo mais lento, apesar das medidas de contenção de crédito anunciadas pelo governo federal desde o fim do ano passado.

Em relação a abril de 2010, as vendas aumentaram 4%. No ano, os licenciamentos somam 1.114,4 milhão de veículos, recorde para o período, com alta de 4,5% em relação ao primeiro quadrimestre de 2010. Desse total, 1,05 milhão são automóveis e comerciais leves segmento que teve elevação de 3,7% nos negócios. A tendência, na avaliação de analistas, é de estabilização de vendas nos próximos meses.

Com o mercado interno ainda em crescimento e as exportações em lenta recuperação, a indústria automobilística contratou no primeiro trimestre 3,5 mil trabalhadores e encerrou março com 139,5 mil funcionários. O quadro só é inferior ao de 1989, quando as montadoras empregavam 143,6 mil pessoas.

Na semana passada, a General Motors anunciou 250 contratações para a fábrica de São José dos Campos (SP), segundo o sindicato dos metalúrgicos local. Em março, a empresa já havia aberto 1,5 mil novas vagas para criar o terceiro turno de trabalho na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Esse cenário também tem levado os trabalhadores a exigirem mais benefícios. Na próxima sexta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vai divulgar dados de produção, exportação e emprego.

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