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O comércio varejista do Brasil teve um pequeno aumento no volume de vendas em maio, na comparação com o mês anterior: 0,5%. Mas a comparação com maio de 2006 aponta para um crescimento de 10,5%, confirmando os bons prognósticos que os analistas fazem sobre o setor. O Paraná também segue esse caminho. Apesar de ter amargado queda de 3,4% no volume de vendas em comparação com abril, o comércio paranaense mostra sinais de recuperação com a alta de 7,1% sobre maio do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o assessor econômico da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Vamberto Santana, a diferença entre o desempenho do Paraná e da média nacional se deve a fatores circunstanciais. "Em maio, estávamos ainda sob a influência do primeiro semestre de 2006, quando houve muitas dificuldades para empresas paranaenses por conta de problemas sanitários como aftosa e gripe aviária", disse.

Para ele, as liquidações de maio também podem ter interferido nos dados do comércio regional. "Há uma data que é pólo de vendas em maio [o Dia das Mães], mas detectamos uma mobilização maior de consumo na região metropolitana de Curitiba em relação ao interior do estado", acrescentou.

Santana diz que há vários indicadores que mostram que o comércio do Paraná está em curva ascendente de crescimento. Segundo ele, a partir de junho o varejo sente os impactos do novo salário mínimo nacional e regional. O primeiro passou de R$ 350 a R$ 380 e o segundo tem valores a partir de R$ 475. "O desempenho paranaense pode ter sido menor que a média, mas não é preocupante".

A venda de combustíveis e lubrificantes no Paraná cresceu 11,4% em relação a maio de 2006, mais do que a média nacional (5,2%). Outra atividade que apresentou comportamento melhor foi o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com 25,2% contra 17,7%.

Nas outras seis atividades pesquisadas pelo IBGE, o desempenho paranaense ficou abaixo da média brasileira: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfurmaria; livros, jornais, revistaria e papelaria; e outros artigos de uso pessoal e doméstico.

O bom momento do varejo estimula a expansão de alguns empreendimentos. O Shopping Total, de Curitiba, está construindo um novo prédio de 64 mil metros quadrados com seis pavimentos. "Em datas comemorativas, como no Dia das Mães, as vendas cresceram até 25% em relação ao ano passado. No mês, a média é de 10%", diz a superintendente do shopping, Lucila Peyerle.

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