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As vendas do comércio varejista brasileiro subiram 2,06% em setembro na comparação com agosto e 10,10% em relação o mesmo mês em 2005, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17). O bom desempenho se deve à melhoria do rendimento médio dos trabalhadores, bem como ao aumento do emprego com carteira assinada. O aumento no Paraná, em comparação a 2005, foi pouco menor que a média, com 9,73%.

Os dados ficaram bem acima das estimativas do mercado. Analistas consultados pela agência Reuters esperavam, em média, um avanço de 0,08% nas vendas mensais e alta de 6,3% na comparação anual. Em relação a setembro de 2005, houve avanço no volume de vendas de sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (25,67%), móveis e eletrodomésticos (20,61%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,04%). "Esse desempenho refletiu, basicamente, a melhoria do rendimento médio do trabalho, bem como o aumento do emprego com carteira de trabalho assinada", salientou o IBGE em comunicado.

No acumulado do ano, o volume de vendas subiu 5,83%. Em 12 meses, o crescimento apurado alcançou 5,49%.

A receita nominal de vendas ampliou-se em 1,73% na passagem do oitavo para o nono mês de 2006, considerando ajuste sazonal, e teve elevação de 10,87% frente a setembro do ano passado. De janeiro a setembro, houve incremento de 7,40%. No acumulado dos últimos 12 meses, a receita nominal aumentou 7,63%.

O comércio varejista ampliado, que inclui o comércio de veículos, motos, partes e peças e material de construção, verificou elevação de 10,33% no volume de vendas perante setembro de 2005. Nesse confronto, a receita nominal subiu 10,53%. No acumulado janeiro-setembro, o setor apresentou taxa de variação de 5,53% para o volume de vendas e de 7,19% para a receita nominal.

Vinte seis das 27 Unidades da Federação ampliaram o volume de vendas na comparação a setembro do ano passado. As maiores variações ocorreram no Acre, com taxa de 44,45%; Roraima (40,49%); Amapá (25,96%); Alagoas (23,19%) e Maranhão (17,81%). A única queda foi registrada em Mato Grosso (-14,32%). Quanto à participação na composição da taxa do Comércio varejista, os destaques, pela ordem, foram São Paulo (9,71%); Minas Gerais (15,65%); Rio de Janeiro (9,26%); Rio Grande do Sul (8,98%) e Paraná, com 9,73%.

O comércio paranaense ficou em 19º no ranking dos que mais cresceram em relação a setembro de 2005.

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