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O faturamento da indústria paranaense sofreu queda de 4,8% em setembro na comparação com o mês de agosto. De acordo com a pesquisa Indicadore Conjunturais, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o desempenho nas vendas foi negativo em 14 dos 18 gêneros industriais analisados. Apesar da queda mensal, as empresas instaladas no Paraná acumulam alta de 10,9% nas receitas este ano.

O recuo nas vendas de agosto foi puxado principalmente pelos três gêneros de maior participação relativa no faturamento da indústria paranaense. O segmento de Petróleo e Produção de Álcool teve queda de 14,6% em setembro, após expansão de 11,2% no mês anterior por causa do recuo no preço do álcool. O faturamento com Produtos Alimentícios e Bebidas amargou baixa de 4,8%, o que é explicado pelo Departamento Econômico da Fiep como resultado do fim da safra de inverno. As vendas do segmento Fabricação e Montagem de Veículos Automotores ficaram praticamente estáveis (queda de 0,16%), mas ainda assim ajudaram a puxar para baixo a média geral.

A Fiep informou que "apesar do baixo desempenho em agosto, está mantida a previsão de que 2007 deve se tornar o melhor ano das vendas industriais paranaenses, ultrapassando o de 2002, que detém até hoje o melhor desempenho desde 1986, quando iniciou a pesquisa". Nos primeiros nove meses deste ano, os três gêneros que apresentaram maior expansão foram Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (25,09%), Máquinas e Equipamentos (22,43%) e Fabricação e Montagem de Veículos Automotores (21,85%). Por outro lado, nesta base de comparação, os gêneros com maiores reduções foram: Material Eletrônico e de Comunicações (-39,20%), Impressão, Edição e Reprodução de Gravações (-26,14%) e Produtos Têxteis (-25,19%).

O coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt, observa que o crescimento das vendas industriais nestes primeiros nove meses continua tendo como grande impulsionador o desempenho da agroindústria. Segundo ele, a expressiva safra 2006/2007, as boas perspectivas para a próxima safra e o não aparecimento de problemas fitossanitários permitiram que as indústrias de alimentos e bebidas aumentassem suas vendas em 17% neste ano em relação a igual período de 2006, enquanto o setor de petróleo e álcool cresceu 3,12%.

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