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O ator Jesse Eisenberg | Stephen Lovekin/AFP
O ator Jesse Eisenberg| Foto: Stephen Lovekin/AFP

Dizem que Hollywood nunca deixa a verdade se interpor no caminho de uma boa história, e, embora um filme a ser lançado sobre o Facebook tenha deixado alguns críticos na dúvida quanto à veracidade ou não de sua trama, as plateias provavelmente não se importarão muito com isso. A rede social, que estreou nos cinemas americanos na sexta-feira, vem sendo elogiado pela crítica e está até mesmo sendo aventado como possibilidade para o Oscar, mas sua alegação de que retrata a história verídica do nascimento do site tremendamente popular de relacionamento social se deve a um livro (The acci­dental billionaires, de Ben Mezri­ch) que foi criticado por seus métodos de reportagem.

Assim como JFK – A pergunta que não quer calar foi acusado de tomar liberdades com fatos históricos relativos ao assassinato do presidente John F. Kennedy, A rede social, de David Fincher, faz parte de uma longa sequência de filmes de Hollywood que provocaram controvérsia por seus retratos criativos de personagens da vida real e por cenas de fatos que nunca aconteceram.

O filme relata como Mark Zuckerberg, o co-fundador do Facebook, transformou-se de estudante arrogante e socialmente desajeitado da Universidade Harvard, que ti­­nha dificuldades com as mu­­lheres, em criador de um site de relacionamento social que tem mais de 50 milhões de membros hoje e vale dezenas de bi­­lhões de dólares. No filme, Zu­­cker­­berg é vivido pelo ator Jesse Eisenberg. "Boa parte do filme é ficção", disse Zuckerberg a Oprah Winfrey na semana passada, no talk show da apresentadora. "Estamos falando de mi­­nha vida, portanto eu sei que ela não é tão dramática assim." A rede social tem estreia no Brasil marcada para 3 de dezembro.

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