Enterra ou não enterra?
Faz tempo que os curitibanos esperam que a fiação seja subterrânea em Curitiba. No começo de 2010, a Copel e a antiga gestão da prefeitura se reuniram para tratar da possibilidade na Avenida Visconde de Guarapuava - o então prefeito Beto Richa chegou a enviar uma solicitação de estudos para enterrar os cabos por ali.
Antes disso, em 2009, a prefeitura conseguiu incluir no PAC da Mobilidade Urbana a revitalização da Avenida Comendador Franco, a Avenida das Torres, o que incluiria redes subterrâneas.
Para solucionar a questão do emaranhado de fios nos postes que colocam em risco a segurança do cidadão de Curitiba, são estudadas duas alternativas para as ruas Visconde de Guarapuava e Carlos de Carvalho, na região central. Essas duas ruas foram escolhidas para o projeto por apresentarem a situação mais crítica na cidade. As duas hipóteses estudadas são: instalar um cabo único que carregaria todos os fios ou finalmente enterrá-los.
Até o dia 30 de novembro, a prefeitura de Curitiba deve ter em mãos o projeto desenvolvido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) em conjunto com as empresas de telefonia, TV a cabo e internet que atuam na cidade.
O custo para as inovações não seria bancado pelo município, mas pelas próprias empresas, que deve ainda cumprir outras medidas regulatórias para as outras ruas: respeitar a altura de 5 metros de distância do solo e identificar os cabos que usam com placas. "A tarefa conjunta está sendo desenvolvida como um projeto piloto que, se der certo, vai ser multiplicado por todas as ruas da cidade, o que resolveria a questão da limpeza e desobstrução dos postes", destaca o secretário de governo Ricardo Mac Donald Ghisi.
Novela
O problema do compartilhamento dos postes em Curitiba é antigo e a prefeitura resolveu adotar uma medida drástica para resolvê-lo: vai arrancar todos os fios que não estiverem identificados por placas dizendo a qual empresa pertencem.
O prazo para as companhias regularizarem a situação na zona central termina em menos de uma semana, no dia 10 e, a partir daí, equipes compostas por funcionários da Copel, secretarias de Urbanismo (SMU), de Trânsito (Setran) e Obras Públicas (Smop) têm liberdade para limpar os fios nas ruas de Curitiba.
Com isso, há risco de moradores da cidade que pagam por serviços de internet, telefonia e TV a cabo ficarem sem eles. "Aí o cliente da empresa vai reclamar com a companhia e, quando a ela for reinstalar o cabo, será multada", explica o secretário.
Uma reunião aconteceu na tarde desta terça-feira (5) para determinar o nome das primeiras ruas cujos cabos serão submetidos à fiscalização, mas a prefeitura ainda não divulgou qual será o plano de ação.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião