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A Telefônica Vivo vai mais do que dobrar o tamanho de sua rede de fibra ótica fora do estado de São Paulo este ano, com o objetivo de atender o mercado corporativo e ampliar esforços para competir com gigantes internacionais de tecnologia da informação.

Os serviços para o segmento corporativo incluem computação em nuvem, comunicação corporativa, soluções de segurança da informação, entre outros.

As operadoras de telecomunicações do Brasil têm ampliado sua oferta de serviços de computação em nuvem para clientes corporativos, mas apesar dos esforços, ainda engatinham para ganhar a confiança das empresas num mercado dominado por companhias internacionais de tecnologia como IBM e HP.

No ano passado, a Vivo ativou 115,8 quilômetros de fibra em seis capitais (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro). Para 2014, a meta é implantar mais 178,6 quilômetros, elevando a extensão da rede para 294,4 quilômetros no fim do ano.

Na quarta-feira, a rede de fibra ótica de Belo Horizonte ganhará mais 7,8 km, atingindo 16,3 km. Ao longo do ano também haverá ampliações em Brasília (mais 7 km) e no Rio de Janeiro (mais 13,5 km).

Também ao longo deste ano, as cidades em que a fibra ótica da operadora chegará pela primeira vez são Caxias do Sul (13 km), Contagem (18 km), Florianópolis (5,3 km), Fortaleza (10 km), Goiânia (9 km), Joinvile (31 km), Niterói (17,6 km), Salvador (26,6 km) e Vitória (19,8 km).

Nas localidades em que ainda não tem fibra, a Vivo atualmente aluga infraestrutura de terceiros.

A Vivo não divulgou o investimento no projeto, mas destacou que o montante faz parte dos R$ 24,3 bilhões que a empresa está investindo no país entre 2011 e 2014.

Mercado estratégico

A estratégia de ampliar a rede tem como objetivo fazer com que a operadora amplie presença no mercado corporativo como prestadora de serviços de TI, concorrendo diretamente com gigantes internacionais do setor, disse a diretora de produtos e pré-vendas para mercado corporativo da Vivo, Viviane Soares.

"Dos nossos produtos de dados (receita de dados), 10 a 15% da receita vem de fora de São Paulo. Queremos aumentar isso para 30% nos próximos dois anos", disse Viviane. "Queremos ir além da parte de telecomunicações tradicionais."

O segmento corporativo responde atualmente por 30% da receita líquida da empresa, que fechou o primeiro trimestre com R$ 8,6 bilhões, alta de 0,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A executiva admite que a Vivo ainda é pequena no segmento de tecnologia da informação, que ainda representa 10% da receita do mercado corporativo. No entanto, disse que há potencial de crescimento. "Queremos estar entre os cinco principais nomes de TI nos próximos dois anos", completou, citando como concorrentes empresas como IBM, HP e a brasileira Tivit.

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