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Voa Brasil
Movimento no Aeroporto de Navegantes (SC): programa Voa Brasil pretende disponibillizar passagens baratas na baixa temporada.| Foto: Divulgação/CCR Aeroportos

A apresentação do programa Voa Brasil, promessa do governo para estimular o transporte aéreo de passageiros com passagens aéreas a R$ 200, foi adiada para o fim de setembro. A informação é do Ministério de Portos e Aeroportos.

A promessa inicial era lançar o programa em agosto. De acordo com o ministério, porém, o lançamento foi adiado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que quer incluir outras vantagens para o setor turístico. Essa etapa, em parceria com outros órgãos governamentais, está em fase de desenvolvimento.

A iniciativa envolve a venda de passagens bem abaixo da tarifa média praticada pelas empresas, que era de R$ 567,23 em junho, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Nos 12 meses anteriores, menos de um quinto das passagens foram comercializadas abaixo de R$ 200.

A compra de passagens, que será feita por meio de um aplicativo, será limitada a quatro por pessoa ao ano (dois trechos de ida e volta). Os bilhetes serão disponibilizados para qualquer destino, desde que em períodos de baixa temporada: março a maio e agosto a novembro.

As três maiores empresas aéreas (Azul, Gol e Latam), que segundo a Anac detinham 99,5% do mercado em junho, estão negociando diretamente com o governo a participação no Voa Brasil.

Ministro pode deixar comando da pasta na minirreforma ministerial

Outro fator que pode estar contribuindo para o adiamento do programa é a minirreforma ministerial. Uma das mudanças possíveis é justamente no Ministério de Portos e Aeroportos.

Segundo “O Estado de S. Paulo”, o atual ministro, Márcio França (PSB) estaria manifestando contrariedade em ceder o posto ao deputado Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), simpático ao Palácio do Planalto.

O objetivo político de França é o de concorrer ao governo paulista em 2026, comandado atualmente por Tarcísio de Freitas, do Republicanos. Um dos principais líderes do PSB, o vice-presidente Geraldo Alckmin, não quer ver França fora do governo e não descartaria, inclusive, deixar o Ministério do Desenvolvimento do Comércio, Indústria e Serviços para o aliado.

Outra possibilidade seria a transferência de França para a pasta da Ciência e Tecnologia, atualmente ocupada por Luciana Santos (PCdoB).

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