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A Volkswagen anunciou ontem investimentos de R$ 6,2 bilhões para o período de 2010 a 2014, o maior aporte já feito no Brasil, segundo o presidente da companhia no país, Thomas Schmall. Em euros, no entanto, o investimento ocorrido entre 1997 e 2002 (R$ 6 bilhões) superou o atual e incluiu a fábrica de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, inaugurada em 1999.

Os investimentos vão se concentrar nas fábricas de São Carlos, Anchieta e Taubaté (SP), 60% em produtos e 40% em ampliação de capacidade. A empresa também anunciou que vai patrocinar a seleção brasileira de futebol até a Copa de 2014, mas não revelou ainda os valores envolvidos no negócio.

São José dos Pinhais

Segundo Schmall, a greve dos trabalhadores em São José dos Pinhais não interferiu na decisão de destinar menos recursos para essa unidade. Ele afirmou ainda que a fábrica paranaense já está em sua capacidade máxima de produção, o que justificaria um aporte menor.

O investimento anunciado anteriormente, para o quinquênio 2007-2011, era de R$ 3,2 bilhões, mas sua aplicação será antecipada para até o fim deste ano. "Vamos investir o que for necessário para assumirmos uma posição forte no mercado", afirmou Schmall, ressalvando que a meta do grupo é de ter um crescimento sustentado, já que "market share não paga almoço". Ele observou também que a decisão de investir essa soma vem do compromisso do governo de manter o ritmo de crescimento e a estabilidade da economia. "É claro que os aportes são alinhados com a perspectiva de longo prazo do país. Ninguém dá uma assinatura sem entender o amanhã." Schmall dissociou, no entanto, o aumento dos investimentos do anúncio, feito essa semana, de prorrogação do IPI reduzido para veículos de motor flex.

Mundo

Na semana passsada, a matriz da Volks anunciou que planeja investimentos de aproximadamente 19,9 bilhões de euros (US$ 29,55 bilhões) nos próximos três anos, metade somente na Alemanha. Para o período entre 2010 e 2012, a expectativa de relação entre investimento/vendas é de 6% em média.

Aproximadamente 13,3 bilhões de euros desse investimento total em fábricas, propriedades e equipamentos serão destacados para modernização e expansão de sua gama de produtos.

Os 6,6 bilhões de euros restantes serão investidos em "tecnologias de produtos" nos próximos três anos.

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