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A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou, pela primeira vez, os dados das vendas de veículos de um mês separando as compras efetuadas por pessoas físicas e pessoas jurídicas, acentuando uma velha briga das maiores montadoras do país pela liderança no mercado nacional.

Segundo o novo critério, há uma inversão no ranking das maiores montadoras do Brasil. A Fiat, que tem hoje o primeiro lugar em vendas de automóveis consolidadas (pessoa física e jurídica), com 27,37% de participação de mercado em junho, cai para terceiro lugar se consideradas apenas as vendas para pessoas físicas, com 18,91% de participação de mercado e 16.683 unidades comercializadas.

A Volkswagen, em segundo lugar no ranking de vendas consolidadas, com 24,25% de participação do mercado em junho, assume a liderança nas vendas de automóveis para pessoas físicas, com 23.050 unidades comercializadas e 26,13% de participação de mercado. E a GM, na terceira colocação do ranking consolidado, com 22,08% de participação de mercado, fica com o segundo lugar, com 18.503 unidades vendidas para pessoaas físicas e 20,98% de participação de mercado.

Legitimidade

Na avaliação do presidente da Fenabrave, Sergio Antonio Reze, separar as vendas de veículos entre pessoas físicas e jurídicas é a forma mais correta para analisar o mercado automotivo. "Nós consideramos que a legítima participação de mercado é dada pelo critério da pessoa física", sustentou.

Ele lembrou ainda que, entre pessoas jurídicas, estão frotistas e locadoras de veículos, que, além de contar com privilégios fiscais, como isenção de alguns impostos, recebem ainda descontos das montadoras, que podem variar entre 20% e 30% do valor dos veículos.

De acordo com a Fenabrave, em junho, 53,28% das compras de veículos foram realizadas por pessoas físicas, e 46,72%, por pessoas jurídicas. Procuradas, a Volkswagen e a GM não quiseram se manifestar sobre o assunto. A Fiat afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não faz distinção entre pessoas físicas e jurídicas, já que o cliente que utiliza o veículo sempre é uma pessoa física.

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