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A Volkswagen não cooperou com os estados dos Estados Unidos nas investigações sobre a tecnologia usada para adulterar a quantidade de gases poluentes emitidos por seus veículos a diesel, disseram nessa sexta-feira (8) dois procuradores.

A denúncia foi divulgada em um comunicado assinado pelos procuradores-gerais de Nova York e Connecticut, que lideram as investigações em mais de 40 estados que são paralelas às realizadas pelo governo federal.

“A colaboração da Volkswagen com os estados tem sido irregular e, francamente, se parece mais à de uma empresa que busca negá-la do que a de uma que tenta deixar para trás uma admitida cultura de enganos”, disse o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman.

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Ele acrescentou que a Volks demora em apresentar documentos, adia respostas até que conclua sua “investigação independente” e invoca leis de privacidade alemãs para não fornecer às autoridades americanas os e-mails de seus executivos. “Nossa paciência com a Volkswagen está se esgotando”, ressaltou Schneiderman.

O procurador-geral de Connecticut, George Jepsen, disse que os estados “buscarão todos os mecanismos disponíveis” para que a Volkswagen assuma suas responsabilidades.

“É frustrante que, apesar de declarações públicas, prometendo colaboração e o desejo expresso de resolver as várias investigações (...), a Volkswagen esteja, de fato, resistindo a colaborar, invocando a legislação alemã”, disse Jepsen.

Processo

As declarações dos procuradores acontecem dois dias depois de o Departamento de Justiça ter processado civilmente a Volkswagen por instalar o sistema que permitia que cerca de 600 mil automóveis a diesel burlassem os limites de emissões de gases poluentes.

A firma alemã admitiu que instalou esse tipo de dispositivo em 11 milhões de veículos no mundo todo entre 2009 e 2015.

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