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São Paulo – O Programa de Demissão Voluntária (PDV) da Volkswagen do Brasil, iniciado no ano passado, não atingiu a meta que previa o desligamento de 1,3 mil funcionários. Até a última quarta-feira, quando terminou a última fase do PDV, 1.055 trabalhadores tinham aderido ao programa. Segundo a empresa, além dessas demissões, outros 58 empregados aderiram a um programa especial destinado a portadores de doenças profissionais, conforme previsto no acordo trabalhista.

Nessa última fase, o acordo previa, além do pagamento das rescisões previstas em lei, mais 0,6 salário por ano trabalhado e também três meses de assistência médica (ou valor equivalente em dinheiro). A partir de agora, segundo o acordo, a empresa pode indicar mais 245 funcionários para aderirem ao PDV – o que significa demissão.

Esses funcionários indicados não terão escolha. Deverão aderir ao PDV e receberão as mesmas vantagens que os trabalhadores que aderiram voluntariamente até o dia 31. De acordo com a assessoria de imprensa da montadora, não há previsão de quando essas indicações ocorrerão. "A empresa pode ou não indicar esses funcionários que faltam para atingir a meta inicial. Ainda não há nenhuma decisão", diz Andrea Cipriano, assessora de assuntos corporativos e imprensa.

No Paraná, a Volks anunciou no ano passado a intenção de demitir 1,4 mil dos 3,8 mil funcionários da fábrica de São José dos Pinhais. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba decidiu não negociar a implantação de um PDV, que até agora não teve início. Em meio à crise, os funcionários fizeram greve no ano passado.

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