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Desligamentos foram discutidos em assembleias | Divulgação
Desligamentos foram discutidos em assembleias| Foto: Divulgação

Depois de uma nova assembleia, os trabalhadores da Volvo aceitaram ontem a proposta da empresa e suspenderam a greve que havia se iniciado terça-feira, após o anúncio da demissão de 206 funcionários da fábrica de Curitiba.

Na reunião realizada na manhã de ontem, empresa e o Sindicado dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) chegaram a um acordo, que inclui uma lista de benefícios para os trabalhadores desligados. As demissões, no entanto, foram mantidas.

Com a decisão, os cerca de 2 mil funcionários que tinham paralisado a fábrica voltaram ao trabalho ainda durante a manhã. Entre os benefícios, estão o pagamento de R$ 15 mil de aviso prévio legal e mais um salário adicional proporcional ao tempo de casa. Para aqueles que estão a menos de quatro anos na empresa, o valor adicional será equivalente a metade dos vencimentos e para aqueles que estão há 20 anos na Volvo, serão pagos até três salários, por exemplo.

Ajuste

Segundo a montadora, os desligamentos são uma medida para ajustar os volumes de produção à demanda e atingirão principalmente os metalúrgicos que atuam na linha de caminhões da fábrica. Com a queda no volume de vendas de veículos pesados, ficou inviável manter a mesma estrutura de pessoal na linha de produção, defende a Volvo.

A intenção do sindicato era de que a empresa revisse os cortes e promovesse um lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho). Sem acordo, o sindicato propôs a lista de benefícios para os demitidos.

A Volvo reforça que, mesmo com as demissões, manterá um quadro de funcionários em Curitiba maior do que no ano passado – com as demissões, o efetivo passará para 3.704 pessoas.

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