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A partir de terça-feira os vôos charter, usados em pacotes vendidos por agências de turismo, e parte dos vôos executivos não vão poder pousar ou decolar do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Todos os vôos charter serão transferidos para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Atualmente, eles representam 5% dos 600 vôos diários de Congonhas. Dos 171 vôos da aviação executiva, 101 irão para Guarulhos e 70 continuarão a operar em Congonhas. O aeroporto passará a ser fechado à meia-noite, e não 1 hora da madrugada.

A alteração foi anunciada nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O motivo é o início de obras na pista auxiliar do aeroporto, que será modernizada e preparada para receber todos os vôos de Congonhas durante o período em que a pista principal ficará em obras. A pista principal de Congonhas é antiga e apresenta problemas para escoar água, o que aumenta o risco de derrapagens. Enquanto ela não for reformada, continua a valer a decisão judicial que determina a interdição para pousos e decolagens sempre que o volume de água acumulada na pista ultrapassa 3 mm. Num único dia, Congonhas já chegou a fechar cinco vezes por conta do acúmulo de água de chuva e os funcionários da Infraero têm de medir as poças d'água para verificar o nível e a hora de suspender as operações.

Segundo Denise Abreu, diretora da Anac, a aviação comercial é prioridade e não será afetada pelas obras da pista auxiliar, que vão durar cerca de 120 dias. Esta é a primeira etapa de reforma nas pistas de Congonhas. A segunda, incluirá a interdição da pista principal, que será modernizada, mas não tem espaço para ser aumentada.

Denise afirmou que a alteração no horário de funcionamento do aeroporto, que vai fechar meia-noite, não vai atrapalhar os vôos comerciais, que foram redistribuídos ao longo do dia em negociação com as companhias aéreas.

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