A Bolsa de Nova York terminou em forte alta nesta segunda-feira (28), em linha com os mercados europeus, impulsionada pela esperança de que a Europa acorde rapidamente um plano drástico para reduzir a crise da dívida.
Segundo cifras definitivas, o Dow Jones subiu 2,59%, aos 11.523,01 pontos, e o Nasdaq ganhou 3,52%, aos 2.527,34 pontos. Já o Standard and Poor's 500 subiu 2,92%, aos 1.192,55 pontos.
"O mercado conseguiu manter um nível muito bom", disse Peter Cardillo, economista chefe do Rockwell Global Capital.
Segundo especialistas, a alta foi sustentada pela esperança de recuperação europeia e pelas fortes vendas do fim de semana nos Estados Unidos.
"Após nove sessões em queda, esta alta era até algo natural", disse Gregori Volokhine, responsável pelo Departamento de ações do Meeschaert Capital.
No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos fechou a 1,958%, contra 1,960% na sexta-feira. Já os bônus a 30 anos caiu a 2,951%, contra 2,985%.
Posteriormente ao fechamento, a agência classificadora Fitch manteve a nota máxima 'triplo A' da dívida soberana dos Estados Unidos, mas reduziu sua perspectiva para "negativa", ante uma projeção de um crescimento anêmico e altos níveis de endividamento, disse a empresa.
A Fitch reconheceu que os Estados Unidos mantém "fundamentos econômicos e creditícios fortes", mas disse possuir cada vez menos confiança na possibilidade de que a primeira potência mundial adote "as medidas orçamentárias necessárias para por as finanças públicas em um caminho viável".
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