O Walmart Inc. está em busca de sua próxima grande estrela da tecnologia. A maior varejista do mundo divulgou há uma semana uma vaga de CEO para uma empresa que ainda não existe, ou “CEO, Stealth Company”. O anúncio no LinkedIN é via Store Nº 8, a incubadora do Walmart.
O executivo será responsável por “construir um negócio a partir do zero”, trabalhando em estreita colaboração com líderes seniores do Walmart, e por atrair, reter e desenvolver talentos.
Uma das principais habilidades que serão exigidas do profissional é a capacidade de lidar com ameaças competitivas – e, possivelmente, com estratégias de pivotagem no caso de, digamos, a Amazon.com Inc. decidir esmagar a novata.
A descrição da vaga também traz exigências como dez anos ou mais criando e escalando empresas da área de tecnologia ou e-commerce, e sete anos ou mais desenvolvendo produtos de sucesso e de crescimento exponencial.
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O Walmart criou sua incubadora Store Nº 8 há dois anos para identificar e capitalizar as mudanças na maneira como as pessoas fazem compras, usando ferramentas como realidade virtual e autoverificação.
A unidade já tem alguns empreendimentos em andamento, como o Jetblack, um serviço de concierge para moradores de cidades de alto padrão; a Spatialand, uma fabricante de software de realidade virtual adquirida em 2018; o Projeto Kepler, um esforço para competir com as lojas Go da Cashierless; e o Projeto Franklin, que ainda está em fase de planejamento depois de contratar um veterano do Google como CEO há um ano.
A Store Nº 8 é uma referência a um local onde o co-fundador do Walmart Sam Walton experimentou novos conceitos. É uma ideia de Marc Lore, que ingressou no Walmart em 2016, quando ele vendeu sua própria startup, a Jet.com, para a varejista Arkansas por US$ 3,3 bilhões. O objetivo com a incubadora é ter uma entidade ágil e independente, baseada no coração do Vale do Silício, que identifique as tecnologias emergentes que podem ser usadas potencialmente em todo o Walmart.
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Muitas dessas tecnologias foram exibidas no congresso anual da National Retail Federation em Nova York na semana passada. Lá, os executivos falaram sobre o promissor futuro digital do setor, mas o otimismo foi abalado pelos resultados recentes de vendas de fim de ano de grandes varejistas como Macy’s Inc., Kohl’s Corp e Nordstrom Inc.
“Há muita tecnologia nova e bacana”, disse Jeremy King, diretor de tecnologia do Walmart, em uma entrevista na semana passada. “O desafio no Walmart é como escalar todas elas?”
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