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Rocksmith permitirá o uso de instrumentos reais, ao invés de guitarras de plástico | Divulgação
Rocksmith permitirá o uso de instrumentos reais, ao invés de guitarras de plástico| Foto: Divulgação
  • Wii U: joystick com tela sensível ao toque, mas ninguém entendeu muito bem ainda por quê

A edição deste ano da Electronic Entertain­ment Expo (E3), maior feira de games do mundo, foi considerada fraca. A opinião da imprensa especializada, em geral, é que faltaram grandes anúncios, apesar de a Sony ter revelado mais de seu futuro portátil, o Vita, e a Nintendo ter confundido a todos ao mostrar o Wii U, sucessor do Wii que deve chegar ao mercado no próximo ano. A Microsoft focou em jogos para Kinect, acessório do Xbox360, que vinha sentindo falta de bons lançamentos. Mas jogos bombásticos mesmo, nada.

Entre os destaques positivos, o público pôde ver mais um pouco de jogos que já estavam tendo informações parcialmente divulgadas, como Uncharted 3: Drake’s Deception, Batman: Arkham City, BioShock Infinite, Mass Effect 3, The Elder Scrolls V: Skyrim, Battle­field 3 e Assassin’s Creed: Revela­tions. Todos filhos de franquias de sucesso e que não devem fugir muito do que foi visto em versões anteriores. Sem muitos títulos novos, Ro­­cksmith se destacou ao mostrar como serão os jogos musicais do futuro, se tudo funcionar como o prometido. No lugar de guitarras de plásticos, o produto da Ubisoft permitirá o uso de instrumentos musicais reais e, mais interessante, reconhecerá todas as notas tocadas. O sonho de muitos músicos frustrados pode estar se tornando realidade, pois agora poderão aprender a tocar o bom e velho rock enquanto jogam.

Considerar que a feira foi fraca mesmo com o anúncio de dois videogames novos parece contraditório. O fato é que o portátil da Sony já havia aparecido em anúncios anteriores. A novidade ficou para o nome oficial. Mudou-se o NGP para Vita. Também foi exibido um protótipo funcional e mais algumas poucas informações de jogabilidade. A linha de lançamentos impressiona, com nomes de peso como LittleBigPlanet, Un­­charted, Street Fighter X Tekken. Segundo a Sony, outros 80 títulos estão em desenvolvimento. A empresa não quer cometer os mesmo erros que a Nintendo cometeu com o 3DS, lançado-o sem games atrativos para o mercado entusiasta.

Já o Wii U, que tem a responsabilidade de manter a Nintendo no topo da indústria, veio mais para confundir do que explicar. Primeiro, não havia ficado claro o que estava sendo mostrado. Era um videogame novo ou mais um portátil?

Seria apenas um acessório a ser conectado no Wii? O fato é que os executivos da Nintendo não paravam de mostrar todas as futuras funções que o Wii U teria, esquecendo de explicar o básico: é um console que usa uma tela no joystick, sensível ao toque, para aumentar as formas de interação. Aos poucos, foi-se entendendo um pouco do conceito de se usar duas telas para jogos, a do controle seria secundária, para despejar mais informações. Além disso, o jogador poderá usar apenas o joystick para uma partida caso a televisão principal esteja sendo usada por outros familiares. Mas, calma lá, se os jogos usam as duas telas como poderão também ser explorados apenas no controle-tablet? A Nintendo não voltou ao assunto. Assim como não deixou claro o poder computacional. Tudo era muito genérico, não se sabia nem qual o tipo de mídia física seria adotado. Preço? Ninguém faz a mínima ideia.

O que gerou a suspeita que houve certa precipitação no anúncio. Não está claro ainda nem se o futuro console será mais poderoso do que os antigos concorrentes, Xbox 360 e Playstation 3, lançados há mais de cinco anos. "Eu não sei se posso afirmar que o Wii U terá uma performance dramaticamente superior aos sistemas atuais", disse o líder criativo da Nintendo, Shigeru Miyamoto, em recente entrevista ao site Gamespot. Além disso, muitos veículos já especulam que o novo videogame só teria capacidade de ser usado com um controle por vez, aniquilando as possibilidades de se jogar com amigos num mesmo ambiente.

Conceito oposto ao aparelho antecessor, cujo foco principal era reunir a família.

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