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Como tudo que é pioneiro, o Ypy está sujeito a algumas fa­­lhas e imperfeições, que ten­­dem a desaparecer com a evo­­lução das próximas versões.

O que mais agrada no Ypy é o conceito de um tablet feito no Brasil e pensado para o usuário brasileiro. A própria escolha do nome – "ypy" quer dizer "primeiro", ou "o que inicia algo", em tupi-guarani – revela o desejo de imprimir a brasilidade no DNA do produto. Mas, como tudo que é pioneiro, o Ypy está sujeito a algumas falhas e imperfeições, que tendem a desaparecer com a evolução das próximas versões.

O primeiro deslize da Positivo está no lançamento de uma versão do tablet sem 3G, que permite navegação apenas com conexão no modo Wi-Fi. Esse "capricho" fazia algum sentido há dois anos, quando a Apple lançou o iPad, o pioneiro no mundo dos tablets. De lá para cá a tecnologia evoluiu muito e, ao lançar um produto com essa obsolência, a Positivo parece quebrar toda a "magia" do tablet, que está justamente na questão da mobilidade.

Já a interface é agradável e a definição e sensibilidade da tela permitem navegar, jogar, ver ví­­deos e ler no aparelhinho de ma­­nei­­ra agradável e intuitiva. O pa­­cote de conteúdo "Made in Bra­­zil", com aplicativos dos principais jornais e revistas do Brasil, ajudam a agregar funcionalidade ao produto.

O Ypy já vem com 50 aplicativos pré-instalados. Faz tudo o que um tablet faz, mas com um jeitinho brasileiro: a biblioteca traz clássicos da literatura brasileira e o acervo musical traz artistas co­­mo Ivete Sangalo, Paula Fernan­­des e Zeca Pagodinho.

O ambiente todo em português e o teclado com as teclas ".br" e "ç" também são aspectos positivos. O sistema operacional é o Android (versão 2.3.4 no Ypy de 7" polegadas e Android 3.2 no de 10"). O teste foi realizado com a versão de 7" e o sistema travou em algumas oportunidades – em especial ao carregar vídeos mais pesados.

Outro problema foi a tentativa de realizar uma vídeo chamada pelo Skype. O programa não veio instalado, mas pôde ser facilmente encontrado, baixado e instalado. A dificuldade mesmo foi fazer a câmera funcionar. O software não reconhecia a câmera (ou vice-versa). Provavelmente a culpa pode ser atribuída à versão do Skype para Android. No entanto, ficou aquela pontinha de frustração por não ter conseguido fazer uma videochamada.

Contabilizados os prós e contras, a constatação é de que o Ypy é uma boa opção de tablet – dentre os diversos que já existem no mercado. Mas também fica a esperança de que o "Mocõia" (segundo, em tupi-guarani) seja ainda melhor.

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