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Para um país que ostenta altas taxas de repetência e evasão, um caminho natural para acelerar a escolarização seria a educação de jovens e adultos (antigos supletivos). No entanto, a pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que 43% dos 8 milhões de brasileiros que já frequentaram esses cursos não os concluíram. Os motivos mais citados para o abandono foram a falta de horário compatível com o trabalho (28%) ou com os afazeres domésticos (14%).

Para o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lazaro, é natural que a evasão em supletivos seja maior do que em outros níveis, pois se trata de um público que precisa conciliar trabalho e estudos. Mas ele admite que é preciso melhorar a qualidade dos cursos, ainda pouco atraentes e com metodologia ultrapassada, e atrair mais pessoas de volta à sala.

Na Região Sul, 10,5% da população, o maior percentual do país, frequentava ou havia frequentado um curso complementar, com o motivo predominante de conseguir melhores oportunidades de trabalho (24,1%). No Paraná eram pouco mais de 1 milhão de pessoas e na região metropolitana de Curitiba, 379 mil. "O que percebemos é que, em muitos casos, essa volta aos estudos acontece com o incentivo da empresa onde a pessoa trabalha", comenta Estevão Generoso.

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