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Os campi da recém-nascida Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) no interior do estado passarão a ter os cursos de Engenharia na graduação, além dos de Tecnologia já ofertados. A medida é um dos novos projetos da instituição, após a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) em universidade. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última sexta-feira e publicada no Diário Oficial da União nesta segunda. As turmas de estudantes que entraram como calouros do Cefet-PR já se formam este ano com o título de graduação da UTFPR.

Atualmente, apenas Curitiba oferece cursos de Engenharia. Os campi de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Medianeira, Ponta Grossa e do Sudoeste (Pato Branco e Dois Vizinhos) têm somente os cursos de Tecnologia. Outra novidade da UTFPR é a ampliação dos cursos de mestrado e doutorado. "Em 2006 devem ser protocolados quatro mestrados e pelo menos um doutorado na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), dobrando a oferta atual", conta o reitor "pro tempore" Eden Januário Netto, antigo diretor-geral do Cefet-PR.

Netto afirma que, apesar da transformação do Cefet-PR em universidade, não haverá grandes mudanças. "Na verdade não vai acontecer nada, já vem acontecendo. O conselho diretor, por exemplo, já tem o formato universitário. O que pudemos adiantar, nós adiantamos. O que muda é a perspectiva do que vai acontecer daqui cinco, dez anos", explica. Segundo Netto, novos cursos e vagas devem ser criados, mas tudo depende de um novo estatuto, que deve ser totalmente definido até outubro de 2007.

Como reitor "pro tempore", Netto atuará na UTFPR enquanto a instituição não passar por um processo de eleição para reitor (equivalente ao diretor-geral do Cefet-PR) e dos pró-reitores (equivalente aos diretores de cada campi do Cefet-PR). Agora, a instituição está na dependência do MEC emitir portarias. Elas possibilitarão a criação de uma comissão que confeccionará um novo estatuto, adequado à nova realidade. Somente então começa o processo de eleição para reitor, entre outras medidas. "Isso deve levar de um ano e meio a dois anos", prevê Netto.

A data da cerimônia oficial de transição, com a presença do presidente Lula, ainda não foi definida mas será em breve. "Dependemos da agenda do presidente, mas deve ser no final desse mês (outubro) ou começo do outro (novembro)". Mudanças como do novo logotipo e do site da instituição devem ocorrer dentro de um mês.

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