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As férias para os 140 mil alunos matriculados nas escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) chegam ao fim amanhã. E a insegurança de pais e crianças na rede pública não é diferente. Nas creches da prefeitura, que atendem crianças de zero a 5 anos de idade em berçário, maternal e pré-escola, as primeiras orientações são feitas antes do início das aulas, ainda no período de matrículas.

De acordo com a diretora do Departamento de Educação Infantil da Secretaria Municipal da Educação, Ida Regina Moro Milléo de Mendonça, os pais são recebidos pelas diretoras e conhecem a estrutura física, as salas de atendimento, espaços de lazer e de amamentação. Também são orientados sobre o cardápio que será oferecido aos filhos, o trabalho das educadoras e os projetos pedagógicos. "Para que a criança se sinta bem na creche, os responsáveis também precisam ter segurança", diz Ida.

Os centros também orientam os pais sobre o período de adaptação. Crianças têm ritmos diferentes, portanto o período de adaptação ou readaptação do bebê na creche será variável. Se possível, é melhor que ele não fique o dia inteiro no novo ambiente logo de início. "Na primeira semana, o ideal é fazer com que ela permaneça por um tempo menor. No primeiro dia, a sugestão é de duas ou três horas. O tempo vai aumentar conforme a reação da criança", diz Ida.

Luana de Souza Lima, 26 anos, quase não dormiu na ma­­drugada de domingo para segunda. Ontem também foi o primeiro dia de aula do seu único filho, Victor Hugo Lima Macieski, 2 anos, no centro de Educação Infantil Cantinho de Sol, no bairro Cajuru. A mãe tinha medo de que o filho não se adaptasse. "Fi­­quei mais tranquila quando ele voltou e me contou tudo o que fez e disse que queria ir de novo", afirma a mãe.

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