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 | Hugo Harada / Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

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A quarta edição do Papo Universitário desta quarta-feira (2) terá início às 20 h, no Teatro Paiol, em Curitiba. O evento também será transmitido ao vivo pela ÓTV, canal 11 da NET Digital Curitiba, e no site do Vida na Universidade. Participe pelo e-mail universidade@gazetadopovo.com.br ou usando a hashtag #papouniversitario no Twitter ou Instagram.

O tema "Contratam-se estrangeiros" será dividido em três blocos (Demanda e estrutura: o Brasil realmente precisa de profissionais do exterior?; Seleções aquecidas: o impacto das importações no mercado de trabalho; e Social ou eleitoreiro: o cenário por trás das medidas do governo).E será debatido por três especialistas: a doutora de Direito Internacional Privado Tatyana Scheila Friedrich; o professor Marciano de Almeida Cunha, que também é palestrante e consultor em Desenvolvimento Humano e Organizacional; e a advogada na área de Direito Internacional e Imigratório Michele Alessandra Hastreiter, também professora universitária do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba) e integrante do Núcleo de Estudos Avançados em Direito Internacional (Neadi) da PUCPR. Os alunos participantes recebem um certificado de quatro horas complementares. 

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O próximo Papo Universitário acontece no dia 2 de outubro e discute: a vinda de estrangeiros para trabalhar no Brasil pode influenciar a entrada dos jovens brasileiros no mercado de trabalho?

A polêmica ganha força à medida que o plano do Governo Federal de contratar médicos estrangeiros está sendo concretizado. Além disso, o alto índice de evasão nos cursos de Engenharia e o fato de apenas metade dos formados atuar na área leva o governo a estudar a importação de engenheiros estrangeiros também.

Para Álvaro Cesar de Camargo do Amarante, diretor de relações externas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, a abertura para profissionais estrangeiros supre a carência no Brasil e deve beneficiar a sociedade como um todo. "Os profissionais vêm para cá com uma bagagem de estudo diferente, que acaba contribuindo para o aprimoramento do trabalho realizado aqui", diz.

Álvaro defende a concorrência leal por vagas entre brasileiros e estrangeiros e uma avaliação séria que regulamente a atuação dos profissionais.

O professor Samir Bazzi, coordenador do Núcleo de Empregabilidade e Empreendedorismo da FAE Centro Universitário diz que a vinda dos médicos para o Brasil não prejudica os universitários brasileiros. "Vemos claramente que o alarde foi criado pelos órgãos de classe. A necessidade de médicos é muito grande e não está sendo atendida. Principalmente por que os alunos não querem se locomover para os cantos mais do interior do país", explica.

Do outro lado, em protesto, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Alexandre Bley, renunciou ao cargo na última segunda-feira (23). Bley não queria ser obrigado a assinar os registros provisórios dos médicos estrangeiros que vão atuar no Paraná pelo programa Mais Médicos. "Confesso que prefiro a vergonha da renúncia a ter que conviver com a vergonha de ter traído a minha consciência", escreveu o médico em sua carta de renúncia. >>> Frase: "A vinda dos estrangeiros pode, sim, prejudicar os estudantes que entrarão no mercado de trabalho. Acho que existem formas melhores de conseguir mais engenheiros, como trazer os brasileiros que trabalham fora ou professores reconhecidos", diz Caio Martins, aluno de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica do Paraná.

Interatividade:E você, acha que a vinda dos estrangeiros para trabalhar no Brasil é positiva ou não?

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