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Luigi Poniwass media o debates entre os professores no Teatro Paiol. | Hugo Harada / Gazeta do Povo
Luigi Poniwass media o debates entre os professores no Teatro Paiol.| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo
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Frases:

Fotos: Hugo harada/ Gazeta do Povo

Marciano Cunha

"O jovem estudante de Medicina investe seis anos de curso na profissão e quer exercê-la da forma mais plena possível, mas quando esse jovem se depara com condições de trabalho precárias, ele se sente impotente." Professor Marciano de Almeida Cunha, da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Michele Hastreiter

"Nossa legislação de migração é da década de oitenta, promulgada na época do regime militar, e não está mais compatível com a lógica atual. O estatuto do estrangeiro não está atento à realidade."Professora Michele Alessandra Hastreiter, do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba) e advogada na área de Direito Internacional e Imigratório.

Tatyana Friedrich

"Precisamos de uma visão mais cidadã do estrangeiro, acreditando que o outro vem para agregar, contribuir com nossa sociedade e desenvolver culturalmente nosso país, sem sustentar uma postura xenófoba."Tatyana Scheila Friedrich, doutora de Direito Internacional Privado e docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A contratação de estrangeiros foi tema da quarta edição do Papo Universitário, realizado no Teatro Paiol, nesta quarta-feira, às 20h. As discussões em torno do programa Mais Médicos, do governo federal, dominaram o debate.

Assista aos vídeos do evento.

Participaram do evento os professores Tatyana Scheila Friedrich, doutora de Direito Internacional Privado e docente da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Michele Alessandra Hastreiter, do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba) e advogada na área de Direito Internacional e Imigratório, e Marciano de Almeida Cunha, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e consultor em Desenvolvimento Humano e Organizacional.

Ao falar a respeito das razões pelas quais muitos recém-formados se recusam a ir para regiões mais carentes, o professor Cunha destacou que não se trata da falta de incentivos financeiros, mas sim da ausência de infraestrutura e de equipes de apoio, como enfermeiras e socorristas.

As dificuldades enfrentadas por estrangeiros no país foram citadas pela professora Michele. "Até certo ponto é compreensível que se preocupe com mão de obra nacional, mas em muitos casos essa proteção não se justifica", lamentou a advogada ao mencionar a legislação nacional na área.

O programa Mais Médicos foi defendido pela professora Tatiana, que destacou o caráter emergencial da iniciativa. "O problema da saúde é imediato, não dá tempo de esperar pelas transformações necessárias que podem levar anos ou décadas pra se consumar".

Os convidados também esclareceram dúvidas sobre a importação de profissionais, falaram da necessidade de atualização das leis migratórias no país, sobre as manifestações xenófobas sofridas por médicos cubanos em sua chegada ao Brasil e sobre a polêmica em torno do pagamento ao governo de Cuba.

O Papo Universitário foi transmitido ao vivo pela ÓTV, canal 11 da NET Curitiba. Os internautas também puderam fazer comentários e enviar perguntas pelo Twitter com a hashtag #papouniversitario.Confira a participação pela mídia social:

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