Oitenta e sete por cento dos brasileiros são contra o ensino da ideologia de gênero em sala de aula, de acordo com um levantamento feito pelo Paraná Pesquisas com exclusividade para a Gazeta do Povo.
A pergunta feita foi esta: "A teoria de que uma pessoa pode escolher o próprio gênero deve fazer parte do currículo escolar? "
Dos entrevistados, 87% responderam negativamente, 8,6% responderam positivamente e 4,4% não opinaram.
Ao todo, 2.365 pessoas, de todas as unidades da federação, foram ouvidas entre 11 e 16 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Consideradas todas os sub-grupos (sexo, idade, nível educacional, região e situação econômica), o apoio à ideologia de gênero nunca ultrapassa os 11,4%. Curiosamente, o grupo com maior apoio ao ensino do tema é o dos com 60 anos ou mais.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, o não obteve 85,9% das respostas. A maior rejeição ficou no grupo de 35 a 44 anos (91,3%).
A rejeição à ideologia de gênero também cresce conforme a escolaridade aumenta: 83,7% entre os que têm nível fundamental, 88,6% no grupo que tem ensino médio e 90% entre as pessoas com nível superior.
Na divisão por regiões, o maior apoio à ideologia de gênero está no Sudeste (10%). O menor, no Nordeste (6,7%). No Sul, o apoio é de 9,4% e, no norte e no Centro-Oeste, que contam como uma região única para os efeitos da pesquisa, é de 7%.
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