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O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), elaborou um estudo para estimar a demanda de professores de Língua Espanhola no Brasil. A conclusão é de que existe um déficit de 13.254 professores para uma carga horária de 20 horas e de 6.627 professores para 40 horas.

O estudo se baseou no Censo Escolar de 2003 e leva em conta que o professor de Língua Espanhola, no ensino médio, teria carga horária mínima semelhante à média atribuída aos professores de língua estrangeira moderna, ou seja, 20 horas ou 40 horas semanais. Conforme o estudo, cada professor atenderia a oito turmas num regime de 20 horas semanais, ou 16 turmas no caso de 40 horas.

O trabalho mostra o déficit de professores por região. No Norte do país, faltam 1.199 e 599 professores para 20 e 40 horas de trabalho, respectivamente; no Nordeste, são 3.599 e 1.799; no Sudeste, 5.517 e 2.759; e no Centro-Oeste, 951 e 476 professores.

De acordo com o documento, a estimativa de demanda de professores de espanhol nas escolas públicas dos estados da região de fronteira com os países de língua espanhola é de 1.764 professores para um regime de 20 horas e 882 para 40 horas.

O MEC está desenvolvendo três ações para aumentar a oferta do espanhol nas escolas estaduais de ensino médio. Segundo Lúcia Lodi, diretora de Políticas do Ensino Médio da SEB, estão sendo ampliadas as matrículas no ensino superior para a formação de professores de língua espanhola. Também está sendo criado um plano de capacitação e formação continuada de professores de língua espanhola. Por último, o ministério está produzindo material didático para o ensino de espanhol no ensino médio.

As informações são do MEC.

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