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Diego Alves (de camiseta verde) durante o desenvolvimento de sua pesquisa | Divulgação
Diego Alves (de camiseta verde) durante o desenvolvimento de sua pesquisa| Foto: Divulgação
  • Reserva Extrativista Marinha do Corumbau

O aluno Diego Correa Alves da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi um dos ganhadores do 23.º Prêmio Jovem Cientista concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), divulgado nesta quarta-feira (22).

Alves está no quarto ano de Zootecnia e foi o vencedor na categoria Estudante de Ensino Superior. Seu trabalho intitulado "Monitoramento Pesqueiro Participativo como Ferramenta de Coesão Social", orientado pela professora do Departamento de Biologia Carolina Viviana Minte Vera, recebeu o Diploma de Reconhecimento.

Para ele, a grande importância do trabalho foi ter conseguido o apoio e a participação dos pescadores e moradores da reserva. "Envolvemos a própria comunidade no processo de coleta de dados", disse ele. "Tivemos o acompanhamento dos jovens que se interessaram pelo estudo e que agora querem também fazer um curso superior", completou. Durante o tempo em que esteve na reserva, Alves percebeu que a comunidade se conscientizou da importância no processo de gestão dos recursos naturais. Isso sem dúvida contribui para que o CNPq premiasse a iniciativa.

O prêmio é uma iniciativa do CNPq, Gerdau e Fundação Roberto Marinho. Este ano, dentro do tema central Educação para Reduzir as Desigualdades Sociais, recebeu 1.748 inscrições de todo o País, sendo que 485 na categoria Graduado; 293 na categoria Estudante do Ensino Superior e 970 na categoria Estudante do Ensino Médio.

O CNPq também concedeu à UEM o prêmio "Mérito Institucional – Destaque do Ano na Iniciação Cientifica", pela universidade ter apresentado maior índice de alunos que fizeram iniciação científica na instituição, e que depois ingressaram e concluíram cursos de mestrado e doutorado.

Trabalhos de alunos de outras universidades brasileiras e também de graduados foram premiados pelo CNPq. Um deles trata-se de um dicionário digital de filosofia em linguagem de sinais, o segundo é um estudo sobre alunos negros que entram no ensino superior, e o último é um projeto simples de tecnologia para desinfectar água para o consumo.

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