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Esther Cristina Pereira |
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Trazer o mundo para dentro da escola é um dos maiores desafios para o educador deste século. Mas como trazê-lo para o ambiente escolar, se o aluno tem acesso a um mundo ainda maior com a velocidade das informações da televisão e internet?

O professor precisa utilizar novos instrumentos de trabalho pontuando e articulando seu conhecimento com o dos alunos e, assim, construir verdadeiramente a formação em sala de aula. A pesquisa e a elaboração do trabalho em sala, por exemplo, podem ser usados para atingir esse objetivo, pois é através da capacidade de argumentação que os alunos sentem prazer em aprender e mostrar a sua aprendizagem. Isso porque as provas, simplesmente, não avaliam mais da forma adequada.

Desenvolver a capacidade intelectual do aluno, ensinar o aluno a pensar, a questionar, a exprimir seu pensamento através da escrita e da sua atitude são o grande nó da educação no século XXI. É próprio e certo imaginar a escola em sua dimensão e perceber o quanto é necessário um repensar nas maneiras de ensinar e aprender, realizando nossa maneira de trabalhar.

Quando nos percebemos inseridos em um espaço de aprendizagem pedagógica, de conduta e valores, percebemos a mudança no nosso perfil de profissional da educação. Professor, educador, mentor, conciliador, gestor... E mais outras tantas maneiras de designar um ser humano único, totalmente desprovido de si para prover totalmente o outro, o filho alheio, o filho do outro com sabedoria de filosofia, paciência de psicólogo e muita capacidade de resistência para um grande desafio; as dificuldades humanas, emocionais, psicológicas do novo século.

Esther Cristina Pereira, conselheira do projeto Ler e Pensar, do Instituto GRPCom.

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