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A primeira peça dos alunos foi apresentada nos dias 26, 27 e 28 de agosto de 2011, no teatro Barracão EnCena | Danial Castellano/ Gazeta do Povo
A primeira peça dos alunos foi apresentada nos dias 26, 27 e 28 de agosto de 2011, no teatro Barracão EnCena| Foto: Danial Castellano/ Gazeta do Povo

No fim do mês passado os alunos do 8.º ano da Es­cola Waldorf Turma­lina fizeram três apresentações da comédia "Arlequim, Servidor de Dois Amos", de Carlo Goldoni. Os meses de preparação, conta a professora Claudia Vicente, envolveram mais do que ensaios de cenas e falas. Os alunos, sob a orientação das professoras de trabalhos manuais e artes, ajudam a confeccionar as máscaras, a pintar o cenário, a fazer os cartazes e a costurar detalhes dos figurinos. "Isso faz com que vivenciem de forma mais ampla não apenas a atuação dos personagens, mas também tudo o que envolve a montagem da peça", diz.

De acordo com o professor regente do 8.º ano Marcelo Pupo, nas escolas Waldorf do mundo inteiro é tradição ocorrer uma apresentação teatral nesta faixa etária. "Essa vivência, mais do que primar por aspectos estéticos, promove algo que revela a expressão da alma de um grupo", diz. Entre os benefícios proporcionados aos alunos que participam de uma atividade artística como esta, Claudia ressalta o aprendizado de se trabalhar em equipe com harmonia e sintonia entre os alunos, professores, pais e a comunidade da escola. "Também é importante para que eles possam vivenciar sentimentos e relações por meio de seus personagens e de personagens dos colegas, ter coragem e superar barreiras e criar e realizar práticas artísticas pela pintura do cenário, adereços e figurinos", conta.

Segundo os professores, o teatro proporciona uma oportunidade ao grupo, agora com 14 anos, um espaço para colocarem em prática seus aprendizados e habilidades e a se prepararem para os desafios de uma nova fase. Para o aluno Matheus Lustosa Mazzarolo, esta foi uma fase difícil e de muito esforço, mas que facilitou a proximidade entre os envolvidos. "Com muitos momentos de risos e felicidades, levamos tudo como uma brincadeira, sempre com responsabilidade de estar cada dia melhor. Assim, levamos o teatro no ‘sangue e na alma’", conta. Já Luísa Covolan Baltazar, conta que está pensando em se tornar atriz depois desta experiência. "Eu sempre gostei de teatro, mas depois que começamos esta peça do oitavo ano apaixonei-me por todo esse mundo. O mais legal é que quando você faz o papel de uma pessoa totalmente diferente de você, você conhece uma outra perspectiva do mundo", diz.

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