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A Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) está convocando os dirigentes de faculdades de Direito para discutir a baixa taxa de aprovação. No 126º Exame da Ordem, dos 21.132 inscritos, apenas 1.450 foram aprovados. A taxa de reprovação, divulgada nesta quarta-feira, ficou em 93%, a maior de toda a história do exame, que começou a ser realizado em 1971 e concede licença para os bacharéis atuarem como advogados.

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D'Urso, nega que tenham ocorrido mudanças na prova para torná-la mais difícil.

"O exame continua no mesmo nível. É criterioso, não é dificl, não tem pegadinha. A média para passar é nota 6. O objetivo é saber se o bacharel tem os conhecimentos mínimos para entrar no mercado de trabalho e atender bem seus clientes", explica.

D'Urso afirma que a baixa taxa de aprovação preocupa, pois o contingente de alunos que concluíram o curso e não conseguirão exercer a profissão é muito grande. Segundo ele, esses estudantes não tiveram formação adequada na universidade ou no ensino fundamental.

A reunião com os dirigentes de faculdades será realizada em 10 de agosto e a OAB pretende detectar o problema e ajudar as faculdades.

A lista dos aprovados pode ser conferida no site www.oabsp.org.br/exame/aprovados126_2.html.

O resultado do exame também foi negativo em outras regiões do país. Segundo D´Urso, a taxa de reprovação no Paraná e no Mato Grosso foi de 90%. Na Paraíba, de 70%, e no Maranhão, 63,7%.

De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), em 2003, 64 mil estudantes de direito se formaram em todo o país.

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