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Os pais César e Selma, com a pequena Clara, de 11 anos, esperam a filha Raquel, que tenta uma vaga para Engenharia Civil | Adriana Czelusniak
Os pais César e Selma, com a pequena Clara, de 11 anos, esperam a filha Raquel, que tenta uma vaga para Engenharia Civil| Foto: Adriana Czelusniak
  • A professora Marilia Aparecida Schulz Gatto veio de Toledo com a filha para que ela prestasse o vestibular para Medicina.
  • Reginaldo Bergamasco aguardava o sobrinho sair da prova para levá-lo à rodoviária. O candidato ainda enfrentaria mais nove horas de ônibus até Umuarama.

A espera foi longa para os pais que decidiram aguardar os filhos em frente dos locais de prova da primeira fase do vestibular da UFPR, neste domingo (13).

Na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a professora Marilia Aparecida Schulz Gatto aguardava a filha, a vestiba Janaína, terminar a prova. E disse que vale tudo para ver a menina entrar em Medicina na Federal, até enfrentar oito horas de ônibus de Toledo à Curitiba e aguardar horas no tempo gelado que faz na capital. "Ela quer mesmo é passar na Unioeste [Universidade Estadual do Oeste do Paraná], mas se conseguir a UFPR vai fazer. Ela já passou na UEM [Universidade Estadual de Maringá] em Enfermagem ano passado e este ano em Biologia na UEPG [Universidade Estadual de Ponta Grossa], mas vai tentar Medicina até conseguir", conta.

O metalúrgico Reginaldo Bergamasco, que é de Umuarama, mas mora em Curitiba há 20 anos, aguardava a saída do sobrinho e afilhado Mateus para levá-lo à rodoviária. "Ele chegou ontem e volta hoje mesmo à Umuarama, para nove horas de viagem", diz. Reginaldo conta que está na torcida e confiante, já que o candidado de Engenharia Civil é "bastante estudioso".

Lucir Barbosa Barbiero afirma que para ela é melhor permanecer em frente às salas de aula do que ficar em casa. "O coração está junto da minha filha", diz Lucir, que estava bastante emocionada. Ela aguarda no câmpus Agrárias da UFPR o término da prova da filha Geórgia, de 17 anos, que está tentando passar no curso de Odontologia.

Neide Tovhopiaty veio de União da Vitória com toda a família para acompanhar a filha Lehana Sleith, de 19 anos, e também estará no câmpus Agrárias até o fim do exame. "Estou mais nervosa do que a minha filha, mas confiante de que dará tudo certo", comentou.

Na PUCPR, o casal de bancários César Caramuru Carneiro Neto e Selma França Carneiro, espera a filha Raquel, de 18 anos, que tenta pela primeira vez uma vaga para o curso de Engenharia Civil. "Raquel disse que estava muito nervosa e eu respondi que eu estaria mais preocupado se ela estivesse tranquila", brincou César. "Ela está bem preparada, acho que vai passar", concluiu.

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