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Os professores da rede municipal de ensino de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, entraram nesta segunda-feira (26) em greve por tempo indeterminado deixando 3 mil crianças da cidade sem aulas. Os 208 professores pedem que a prefeitura pague o piso determinado pelo Ministério da Educação (MEC) e que o mesmo reajuste aplicado este ano no salário inicial seja repassado a todos os professores.

Hoje o piso de um professor da rede municipal de Campo Magro para uma jornada de 20 horas é de R$ 603, 16,8% a menos do previsto pelo MEC, R$ 725. O prefeito José Antônio Pase (PMN) garantiu que neste mês irá pagar o novo piso, mas não confirmou que o aumento será feito em cascata aos professores que estão em outros níveis do plano de carreira. "Infelizmente, a prefeitura não tem caixa para isso", afirmou.

Segundo o prefeito, a greve é política. "Os professores reclamam do plano de carreira, mas já na primeira promoção eles recebem 35% de aumento e na segunda mais 15%. E assim vai. Nenhuma categoria tem aumentos dessa ordem. A prefeitura não pode dar mais do que isso", insistiu.

Os professores, por outro lado, respondem dizendo que a prefeitura já não paga as promoções normais previstas no plano de carreira. "A prefeitura não segue a lei e não dá as promoções correspondentes ao tempo e estudo dos professores. Não temos alternativa que a greve", lamentou Adriane Rodrigues Candido Vidal, professora na rede municipal e integrante do Conselho Muncipal de Educação.

Prefeitura e sindicatos devem negociar até sexta-feira (30), quando haverá uma reunião dos professores para saber se prosseguirão a greve ou não.

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