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Paralisação

Professores municipais de Curitiba prometem parar na terça-feira

Uma passeata pelo Centro da cidade até a prefeitura também deve ser realizada, em conjunto com outras categorias de trabalhadores do serviço municipal

Os professores municipais de Curitiba prometem fazer uma paralisação de um dia nesta terça-feira (31) em protesto contra a não aceitação das reivindicações salariais e de condições de trabalho por parte da prefeitura. A decisão foi tomada em assembleia na quarta-feira (25).

No dia de interrupção das atividades deve ocorrer também uma passeata, realizada em conjunto com outras categorias de servidores municipais, pelo Centro da Curitiba. Até o momento a manifestação está marcada para ter início na Praça Santos Andrade, às 8h, e terminar em frente a sede da Prefeitura Municipal.

Segundo a vice-presidente do Sismmac (Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba), Ana Denise Ribas de Oliveira, os professores consideram insuficiente a proposta salarial apresentada pela prefeitura, de aumento real de 0,25% além da inflação de 6,25%, apresentada no dia 19 deste mês. A categoria reivindica a reposição da inflação mais as perdas ocorridas no governo anterior, no mandato de Cassio Taniguchi, que é de 14,68% de aumento real. No período em questão o atual prefeito, Beto Richa, era vice.

Além disso, os professores pedem melhores condições de trabalho, como a diminuição de alunos em sala da aula, a implantação do piso salarial nacional da categoria e a ampliação da hora-atividade (tempo fora de sala de aula para o professor desenvolver outras atividades, como correção de provas) para 33% da carga horária total.

Ao ser consultada pela reportagem da Gazeta do Povo a prefeitura de Curitiba respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que desde 2005 mantém uma relação de diálogo, respeito e transparência com os professores. Por isso acredita que as atuais negociações chegarão a um bom termo, sem a necessidade de paralisação.

De acordo com Ana Denise até o fim da tarde desta quinta-feira (26) o Sismmac não havia sido comunicado de nenhuma outra reunião com a prefeitura até a data da paralisação. "A paralisação vai acontecer. Não recebemos nenhuma resposta nova da nossa proposta de negociação para que não ocorra", afirma.

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