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Cidadania

Reciclagem com o apoio da academia

Projeto envolve professores e universitários para melhorar a vida de catadores e colaborar com a reciclagem de sucatas eletrônicas

Trabalho busca beneficiar cooperados da Coopercanção | Ivan Amorin / Gazeta do Povo
Trabalho busca beneficiar cooperados da Coopercanção (Foto: Ivan Amorin / Gazeta do Povo)

A coleta de lixo reciclável em Maringá, no Norte do Paraná, deixou de ser algo quase que restrito às cooperativas de catadores para ganhar o ambiente acadêmico. Um projeto desenvolvido na Faculdade Metropolitana de Maringá (Unifamma), o Presevar, dá apoio à implantação da Central de Sucata Eletrônica do município.

A professora Juliane Kerkhoff, do curso de Direito, idealizou o projeto depois de conhecer a Coopercanção, em 2008, época em que o órgão trabalhava com resíduos convencionais, como papelão e plástico. "Diante das dificuldades que eles enfrentavam, o município propôs que o grupo trabalhasse com sucata eletrônica, o que acabou ocorrendo em julho deste ano", lembra Juliane.

Para marcar o Dia da Responsabilidade Social, em setembro, Juliane decidiu que a comunidade acadêmica poderia colaborar com a coleta e a doação desse tipo de material. Assim, foram instalados na faculdade dois pontos de entrega de aparelhos que não eram mais usados, como os antigos e grandes monitores de computador. Em cinco dias, a Unifamma arrecadou pouco mais de uma tonelada de equipamentos para a reciclagem.

Expansão

Outras empresas também fizeram ações semelhantes e o exemplo se espalhou pela cidade. Atualmente, a Coopercanção conta com 12 pontos fixos de entrega de materiais. Para a presidente da cooperativa, Adélia Xavier Costa, o apoio da sociedade civil e do poder público fizeram a diferença no aumento da renda dos 20 cooperados. "O material que a gente usava antes era mais trabalhoso e dava menos lucro. Agora, ganhamos mais", comemora.

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